Para adicionar atalho: no Google Chrome, toque no ícone de três pontos, no canto superior direito da tela, e clique em "Adicionar à tela inicial". Finalize clicando em adicionar.
(Foto: reprodução/Brasil 247) Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou na manhã desta segunda-feira, 30, que é "absolutamente indiferente" aos protestos que vem sendo realizados contra ele em atos públicos. Hoje, na abertura de um fórum sobre a reforma política, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, ele recebeu vaias e gritos de um grupo de militantes defensor dos direitos LGBT.
Por causa do barulho, o encontro foi transferido para o plenário da Casa para um público restrito. Na última sexta-feira, um protesto semelhante ocorreu quando Cunha participava de evento na Assembleia Legislativa de São Paulo. "Não estou nem um pouco preocupado", disse a jornalistas.
"São 20 ou 30 pessoas de um grupo específico que vem só para agredir, isso não tem que causar nenhuma preocupação. Isso não faz parte da democracia, isso é intolerância." Segundo ele, é bom que a sociedade conheça quem são os "intolerantes". O peemedebista afirmou que sempre está aberto ao diálogo e que não é nem contra nem a favor dos direitos LGBT, mas que nesta ocasião estava em Porto Alegre para debater reforma política, e não "costumes".
Cunha disse que não pensa mudar sua agenda por causa dos protestos recentes e sugeriu que, no caso de hoje, os manifestantes faziam parte de um grupo "previamente determinado a esse tipo de agressão" e com motivação política - entre os ativistas, havia integrantes da juventude de partidos como PSOL e PSTU. "A gente vê claramente quem é."
Cunha também afirmou que existem temas no Congresso Nacional que estão prontos para serem votados ou não, e que a defesa dos direitos LGBT não está na pauta. "Isso (os protestos) é um movimento de pressão de um determinado grupo para uma pauta que não existe. Não tem uma pauta (LGBT) na Câmara para ser votada com relação a esse assunto", revelou. (Agência Estado)