Tentativa de invasão da Agência de Segurança Nacional acaba com um morto nos EUA

Não há indícios de ligação com terrorismo | 30.03.15 - 19:37 Tentativa de invasão da Agência de Segurança Nacional acaba com um morto nos EUA

(Foto: reprodução/ ABC News)
Fort Meade - Um carro com duas pessoas a bordo tentou invadir, nesta segunda-feira (30/3), os portões da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) na instalação militar de Fort Meade. O episódio deu início a um tiroteio que deixou pelo menos uma pessoa morta, segundo relatos preliminares de dois oficiais federais norte-americanos, que falaram em condição de anonimato.

Uma porta-voz do FBI disse que não há indícios de que o incidente tenha ligação com o terrorismo. As duas fontes federais disseram que pelo menos uma das pessoas que estava no carro morreu após o tiroteio. Um graduado oficial da Defesa, que também falou sob anonimato, informou que os dois homens estavam vestidos como mulheres.

A sede da NSA fica numa ampla instalação militar nas proximidades de Baltimore. Amy J. Thoreson, porta-voz do FBI, disse por e-mail que o local dos disparos está sob controle. Ela disse que agentes do FBI interrogavam testemunhas do ataque. A televisão local mostrou dois veículos danificados nas proximidades dos portões e equipes de emergência colocando um homem uniformizado numa ambulância.

Imagens aéreas mostraram que um dos veículos danificados era um utilitário esportivo (SUV) com a inscrição "polícia da NSA". Um prédio das instalações da NSA ficou danificado por disparos realizados no início do mês. Autoridades capturaram um homem no dia 3 de março que, acredita-se, realizou os disparos durante a noite contra a agência, assim como contra outros locais nas proximidades e contra dois veículos em movimento.

O suspeito detido, Hong Young, disse à polícia que ouvia vozes o direcionando a disparar contra um dos veículos ocupados. Os portões da entrada da NSA ficam na lateral da Baltimore-Washington Parkway, uma via de grande movimento. Além da NSA, Fort Meade abriga a Agência de Sistemas de Informação de Defesa e o Comando Cibernético dos Estados Unidos. Cerca de 11 mil militares e por volta de 29 mil civis trabalham nessas instalações. (Agência Estado)

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