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Servidão por dívida

Operação resgata chineses que trabalhavam em regime de escravidão no Rio

Homens tinham jornadas de mais de 16 horas/dia | 18.04.15 - 15:17 Operação resgata chineses que trabalhavam em regime de escravidão no Rio (Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil)

Rio de Janeiro - A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro resgatou, na última sexta-feira (17/4), dois trabalhadores chineses, que viviam em regime de trabalho análogo à escravidão em uma pastelaria da Rua Camerino, no centro da capital fluminense.
 
O resgate foi resultado da Operação Yulin, feita por fiscais do Trabalho e do Procon-Rio  em pastelarias do Rio, de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com o objetivo de combater o trabalho escravo urbano e o tráfico de pessoas, além de verificar a procedência da carne servida aos consumidores.
 
A pastelaria, de acordo com filmagens da equipe de auditores-fiscais, não tem condições de dar vida digna aos trabalhadores que lá habitam. Além disso, o comunicado da superintendência destaca a “visível degradação” do ambiente de trabalho.
 
De acordo com a auditora-fiscal do Trabalho, Márcia Albernaz, constatou-se um caso típico de tráfico de pessoas, de acordo com o Protocolo de Palermo, ratificado pelo Brasil, pois trata-se de pessoas duplamente vulneráveis – por razões econômicas e geográficas –, “cuja mão de obra é facilmente explorada pelo fato de terem sido alojados, ainda que tenham vindo voluntariamente para o país”.
 
O comunicado diz ainda que o resgate foi motivado pelas condições degradantes de trabalho e alojamento, além de servidão por dívida, envolvendo famílias que ficaram na China, e jornadas de trabalho superiores a 16 horas por dia. (Agência Brasil)

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