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Acidente em MS

Falha em avião de Huck e Angélica pode ter sido causada até por combustível sujo

Campo Grande - O ágil e elegante Emb-820C foi um sucesso na linha dos modelos de pequeno porte da Embraer, apresentada nos anos 1970. Embora a produção tenha sido encerrada há cerca de 15 anos, dezenas desses robustos bimotores ainda voam no País. O avião que transportava os apresentadores Luciano Huck e Angélica e mais sete pessoas estava certificado para operar até 2019 - isso indica que passou por uma revisão de linha, um tipo aprofundado de manutenção.

A provável pane no sistema de abastecimento é incomum, mas não é rara. Pode acontecer por fadiga do componente, falha de operação das bombas e até por causa de sujeira no combustível. O piloto Osmar Frattini Vaz foi hábil ao optar pelo pouso de emergência em um pasto, e não sobre uma estrada.

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Com o trem de pouso recolhido, Vaz reduziu o atrito da fuselagem com o solo deslizando sobre o capim alto - na rodovia, o abrasão seria maior, provocaria fagulhas, talvez fogo. No domingo (24/5) à noite os danos à aeronave eram definidos como pequenos.

A série 820C, de dois motores, tem capacidade para transportar de 6 a 8 passageiros à velocidade de 350 km/hora, no teto de 5 mil metros. O peso máximo na decolagem não deve exceder 3.100 quilos. Preço médio da aeronave: US$ 380 mil.

Apresentadores
Os apresentadores Luciano Huck e Angélica deixaram a Santa Casa de Campo Grande na noite deste domingo. Um grupo de cerca de 50 fãs, entre os quais algumas crianças, aguardaram a saída dos artistas. O casal foi levado em ambulâncias separadas para a Base Aérea de Campo Grande, de onde segue para São Paulo em uma aeronave particular.

Os filhos de Luciano e Angélica foram transferidos mais cedo. Os fãs, emocionados, limitaram-se a tirar algumas fotos à distância dos apresentadores. Alguns choravam e desejavam recuperação ao casal. "Angélica, Deus é contigo!", gritou uma fã. (Agência Estado)

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