A Redação
Goiânia - O Democratas desistiu de negociar com o comando do PTB para unificar os dois partidos. O anúncio foi feito pela Executiva Nacional do Democratas nesta quinta-feira (2/7) e, segundo informações do presidente do partido, senador Agripino Maia (RN), as discussões foram encerradas devido à resistência de parlamentares de ambas as legendas e aos riscos eleitorais trazidos por uma eventual união.
Ronaldo Caiado, líder do Democratas no Senado Federal, comemorou a decisão. O senador defendeu que a hora é de endurecer ainda mais o papel de oposição ao Governo Dilma, sugestão proposta durante encontro do colegiado realizado na manhã desta quinta-feira (2).
"Concluímos a reunião com a decisão de que a fusão do Democratas está sepultada. Para mim, é hora de endurecer ainda mais a cobrança em cima da presidente e assumirmos o protagonismo da verdadeira oposição. É preciso reagir a esse clima de ingovernabilidade que paira no país e que não pode permanecer. Defendo um pedido formal de renúncia e a convocação de novas eleições", anunciou Caiado.
O senador também comemorou o consenso dentro da legenda de que o atual momento é de fortalecimento dos ideias que norteiam o Democratas em sintonia com mais de 60% da população brasileira que se reprova o Governo PT.
"É preciso assumir nosso papel de verdadeiro representante do sentimento de grande parte da população. O Democratas é hoje um partido 100% de oposição e assim deve permanecer para as próximas eleições, uma decisão lúcida e condizente com o momento do país", afirmou.
Na reunião desta quinta, a Executiva do DEM definiu o calendário das convenções partidárias, no qual o partido pretende discutir novas estratégias para se fortalecer nos estados, nos municípios e no Congresso. A convenção nacional está prevista para dia 10 de dezembro. Já as convenções estaduais deverão ocorrer entre 15 e 30 de agosto. Já as municipais serão realizadas entre 5 e 30 de outubro.