A Redação
Goiânia - A convite do Papa Francisco, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, participa nesta terça-feira (21/7) na cidade do Vaticano, do workshop “Escravidão Moderna e Mudanças Climáticas: o Compromisso das Cidades”. O administrador da capital integra a delegação de 50 gestores públicos de todo o mundo que participarão do evento para discutir sustentabilidade.
Já o encontro dos prefeitos com o Papa Francisco será às 17h (hora local/12h no Brasil) e também terá transmissão ao vivo. A programação segue na quarta-feira, 22, com o Simpósio “Cidades e o Desenvolvimento Sustentável”.
O workshop será realizado na Casina de Pio IV, sede das Pontifícias Academias de Ciência, em Roma, e, segundo informações do Vaticano, pretende aumentar a consciência a respeito de duas emergências globais: a escravidão moderna (incluindo tráfico de seres humanos) e as mudanças climáticas, nas quais os governos municipais devem desempenhar um papel ativo. Além disso, o evento busca o consenso de que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) a nível mundial são consistentes com os valores das principais religiões mundiais, com particular destaque para os indivíduos e as populações mais vulneráveis.
Da delegação brasileira, além do prefeito Paulo Garcia, estarão presentes no workshop os prefeitos e representantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) de Belo Horizonte (MG), Márcio Lacerda; de São Paulo (SP), Fernando Haddad; de Porto Alegre (RS), José Fortunati; do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes; de Curitiba (PR), Gustavo Fruet, e de Salvador (BA), Antônio Carlos Magalhães Neto.
“Este é o convite de maior importância que recebi na minha vida. Papa Francisco tornou público recentemente a sua encíclica que aborda o combate à pobreza humana e pretende discutir o enclausuramento que o consumismo moderno tem promovido na segregação de grupos extensos da nossa comunidade”, comentou o prefeito Paulo Garcia.
Na Encíclica lançada no dia 18 de junho, o Papa Francisco defendeu ações imediatas em atenção ao meio ambiente, abordando questões como o aquecimento global e o atual modelo econômico. A carta é a primeira dedicada ao tema e já é considerada revolucionária por exigir dos líderes globais uma postura urgente para salvar o planeta e por questionar a ação humana na busca pelo desenvolvimento.