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Em visita ao continente

Obama diz que líderes da África devem priorizar criação de empregos

Presidente diz que missão é "tarefa urgente" | 28.07.15 - 12:23
São Paulo - Ao fim de uma visita histórica à África, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu que os líderes do continente priorizem a criação de empregos e oportunidades para a próxima geração, ou correrão o risco de sacrificar o potencial econômico futuro e ter mais instabilidade e desordem. Obama disse que a "tarefa urgente" de gerar empregos para uma população que deverá dobrar para cerca de 2 bilhões de pessoas nas próximas décadas será um "empreendimento enorme".

No entanto, segundo Obama, isso pode ser alcançado com ajuda dos EUA. "A África vai precisar gerar milhões de empregos mais do que está fazendo atualmente", disse Obama em um discurso para todo o continente feito na sede da União Africana. "As escolhas feitas hoje moldarão a trajetória da África - e, assim, do mundo - para as próximas décadas", acrescentou.

Esse foi o primeiro discurso de um presidente dos EUA na União Africana e marcou o fim da visita de cinco dias de Obama à África, que incluiu o Quênia, país onde o pai dele nasceu. Obama também pediu que os líderes africanos tornem seus países mais atrativos para o investimento estrangeiro acabando com a corrupção, promovendo a liberdade democrática, apoiando os direitos humanos e deixando pacificamente o cargo quando o mandato terminar.

No Burundi, o presidente Pierre Nkurunziza foi reeleito para um terceiro mandato há alguns dias, mesmo sendo limitado por lei a ter apenas dois mandatos. O progresso da África vai depender de segurança e paz, disse Obama, destacando que empresas e pessoas ricas não querem investir em locais não seguros. O presidente dos EUA prometeu continuar dando assistência com treinamentos e outros suportes para o combate ao terrorismo no continente, contra grupos como Al-Qaeda, Estado Islâmico, al-Shabab e Boko Haram.

Sobre esse assunto, Obama disse que o mundo todo também precisa fazer mais e anunciou que vai realizar uma reunião de cúpula nas Nações Unidas em setembro para pedir apoio adicional para a manutenção da paz mundial. Obama deve chegar em Washington na manhã de quarta-feira. (Agência Estado)

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