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Cronograma em dia

Prevista para novembro, privatização da Celg pode render R$ 8 bilhões

Governo de Goiás prevê forte disputa | 29.07.15 - 15:17 Prevista para novembro, privatização da Celg pode render R$ 8 bilhões (Foto: divulgação)
Goiânia - A privatização da Companhia Energética de Goiás (Celg) está prevista para novembro, e a expectativa é que o leilão garanta cerca de R$ 8 bilhões. A secretária de Fazenda do governo de Goiás, Ana Carla Abrão, informou ao 'Broadcast', serviço de notícias em tempo real da 'Agência Estado', que o cronograma para o leilão é apertado, mas está em dia.
 
O Estado vai utilizar 100% da sua parte das receitas obtidas com o leilão em projetos de infraestrutura. Um projeto de lei será encaminhado à Assembleia Legislativa fixando essa destinação dos recursos. A proposta é investir em obras de infraestrutura para o escoamento da produção e aumentar a competitividade do Estado no mercado nacional e internacional.
 
Empresa federalizada. A empresa do Estado de Goiás foi federalizada pela Eletrobrás e depois incluída, em maio, no programa Nacional de Desestatização (PND). A Celg será a primeira empresa a ser vendida de um grupo de quatro distribuidoras da Eletrobrás que serão oferecidas ao mercado.
 
A Eletrobrás tem 51% das ações e o governo de Goiás, 49%. O valor apurado no leilão será dividido entre o governo de Goiás e a Eletrobrás. Além da Celg, a Eletrobrás deve vender a Cepisa (Piauí), Ceal (Alagoas), Ceron (Rondônia) e Acre (Eletroacre).
 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o gestor da venda. O banco contratou a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), do Banco Mundial, para desenhar a modelagem, que está em fase de precificação.
 
Na avaliação da secretária de Fazenda, a empresa, embora esteja hoje com uma situação financeira fragilizada, tem grande potencial de crescimento e investidores nacionais e estrangeiros manifestaram interesse na compra, entre eles fundos de investimento, de pensão e empresas do setor interessadas na expansão do mercado.
 
"A Celg é a joia da coroa. Goiás continua crescendo e é um Estado plano, sem problemas de relevos, como existem em outros locais, facilitando a distribuição", disse Ana Carla. "Vemos um movimento de bancos montando fundos, investidores se organizando para participar. Está todo mundo de olho", disse a secretária de Fazenda.
 
Sem recursos. Segundo Ana Carla, a falta de investimento na Celg representa uma restrição ao crescimento do Estado. Ou seja, Goiás cresce num ritmo mais rápido do que a empresa é capaz de acompanhar. Nem o Estado e nem a Eletrobrás tem recursos para fazer os investimentos para atender à demanda crescente. Apesar da recessão, Goiás deve fechar o ano com crescimento de 0,5%.
 
Com atividade econômica voltada para o agronegócio, o Estado se beneficia com o câmbio mais favorável para as exportações. Para Ana Carla, a venda da Celg poderá ser emblemática para o setor, que passou por grandes dificuldades.
 
Embora as receitas de privatização não entrem no cálculo do superávit primário, a venda reduz o endividamento do setor público, ressaltou a secretária. "A queda da dívida é sempre o objetivo principal do Ministério da Fazenda, porque a relação dívida e PIB ameaça o grau de investimento", afirmou Ana Carla. A venda também aumenta a arrecadação da Receita Federal com a tributação da operação. (Agência Estado)
 

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