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Paralisação

Professores da UFG aderem à greve

Cerca de 80% dos docentes cruzaram os braços | 03.08.15 - 18:33 Kamylla Rodrigues
 
Goiânia –
Os alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG) das unidades da região metropolitana de Goiânia, Jataí e Cidade de Goiás, foram dispensados nesta segunda-feira (3/8), primeiro dia de aula. Cerca de 80% dos docentes aderiram à greve deflagrada no sábado (1º/8). Os professores de Catalão já estão com as atividades paralisadas desde o dia 27 de julho.
 
Segundo o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), das 20 unidades que integram a Grande Goiânia, duas – física e informática – ainda não comunicaram a adesão ao movimento. “Mesmo assim, a UFG está praticamente parada. Alguns professores que também são pesquisadores aderem parcialmente à greve, porque precisam dar continuidade aos trabalhos”, informou Flávio Silva, presidente da Adufg.
 
Entre as reivindicações estão reajuste salarial e reestruturação das cerreiras do magistério superior e do ensino básico, técnico e tecnológico; redefinição dos critérios de concessão do auxílio-transporte; fim da exigência de conclusão do estágio probatório para a mudança de regime de trabalho; criação de programas de qualificação para os docentes das duas carreiras, entre outras.
 
Ele informou que o governo já sinalizou uma contraproposta, mas foi rejeitada pela categoria. “Eles ofereceram um reajuste salarial de 21% dividido em quatro anos. Os docentes não aceitaram e esperamos novas negociações", afirmou. O movimento realiza nesta quarta-feira (5/8) uma nova assembleia para deliberar sobre as negociações.
 
Técnico administrativo 
Os trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFG, IFG e IF Goiano também estão paralisados desde o dia 28 de maio. Segundo o Diretor do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos- Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), João Pires, o governo já apresentou contrapropostas. “Já tivemos algumas conversas, mas pouco avançou”, disse.
 
Às 9h desta terça-feira (4/8), o grupo pretende fazer uma manifestação na Praça do Bandeirante, no Centro, após a assembleia, prevista para as 8h. “Queremos que o governo contemple as necessidades dos quase 200 mil técnicos-administrativos das instituições federais em todo o país”, reiterou.
 
Os trabalhadores reivindicam um reajuste salarial de 27,3%, referente às perdas inflacionárias desde 2010, melhorias na carreira, como a regulamentação do art. 151 da Organização Internacional do Trabalho, que estabelece a negociação coletiva, com data base em 1º de maio, além de uma gestão mais democrática das Instituições Federais de Ensino.

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