Adriana Marinelli
Goiânia - Professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) que atuam em Goiânia e na cidade de Goiás vão continuar em greve. A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (5/8), após assembleia da categoria realizada no centro de evento do Campus Samambaia, na capital. O grupo pede reajuste salarial.
De acordo com o diretor-presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), Flávio Alves da Silva, a assembleia desta tarde reuniu 625 professores, sendo que 400 votaram pela manutenção da paralisação.
"Reivindicamos reajuste salarial e reestruturação da carreira. Nossa carreira não tem lógica numérica", afirma Flávio. "Pedimos um aumento que acompanhe a inflação mais 4% em 2016, a inflação e mais 2% em 2017 e 2018", completa o diretor-presidente do sindicato.
Ainda de acordo com Flávio, uma assembleia será realizada nesta quinta-feira (6/8) em Jataí (GO) para decidir o futuro da paralisação na unidade do município. "Em Catalão a greve também continua firme, sem falar nos técnico-administrativos, que também suspenderam as atividades."
Os trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFG, IFG e IF Goiano também estão paralisados desde o dia 28 de maio. Até o início da noite desta quarta-feira (5), a UFG não havia se manifestado sobre a decisão dos professores de manter a paralisação.