A Redação
Goiânia - Os acusados de matar o jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, em novembro de 2012, na praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, foram condenados pelo crime de latrocínio na última terça-feira (25/8).
O juiz Luiz Carlos Vieira de Figueiredo, da 1ª Vara Criminal do Cabo de Santo Agostinho, foi o responsável pela sentença condenatória. Felipe Maurício da Silva Livino e Leonardo Manoel da Silva foram condenados por roubar e matar o jornalista goiano, nas proximidades da pousada em que o Lucas Cardoso estava hospedado.
Felipe foi condenado a 25 anos de reclusão. Já Leonardo foi condenado a 21 anos. Os dois já estavam detidos desde dezembro de 2012.
Entenda o caso
O jornalista foi encontrado morto no dia 18 de novembro de 2012 na praia de Cabo de Santo Agostinho, perto da cidade de Recife, no Estado de Pernambuco. O jovem trajava apenas cueca, com sinais de espancamento e ensanguentado.
O jornalista foi para Cabo de Santo Agostinho a serviço da Federação Goiana de Voleibol para ser árbitro de um campeonato. Na manhã de domingo, como não foi encontrado no quarto, os amigos suspeitaram que ele estivesse desaparecido e começaram uma busca pela região.
Lucas Fortuna era presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no município de Santo Antônio de Goiás e militante do Movimento Gay em Goiânia. Além disso, foi fundador do Grupo Colcha de Retalhos, que luta pela causa LGBT na UFG.
O jovem organizou diversas paradas gays na capital goiana e lutou pela aprovação do Projeto de Lei 122, que assegura a punição à homofobia no Brasil. (com informações do Diário de Pernambuco )