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Educação

Gestão das escolas por OS dará certo como na Saúde, defende Marconi

Assunto foi discutido durante o Agenda Goiás | 04.09.15 - 19:04 Gestão das escolas por OS dará certo como na Saúde, defende Marconi (Foto: Leopoldo Fernandes/Segplan Goiás)
 
A Redação
 
Goiânia - “Assim como deu certo na Saúde, a gestão das escolas estaduais por OS também dará muito certo”, afirmou o governador Marconi Perillo na última semana, durante o fórum do projeto Agenda Goiás, que conta com a parceria do Governo de Goiás, realizado em Catalão. Ele se mostrou bastante entusiasmado com a experiência na área da educação que surgiu nos Estados Unidos na década de 90, as chamadas “Charter Schools”.
 
O modelo tem muita semelhança com que o governo pretende implantar em Goiás com a gestão das Organizações Sociais (OS). Para o governador, a parceria público-privada na Educação poderá, inclusive, contribuir para aumentar os salários dos professores.
 
A consultora na área educacional Wanessa Ferreira, que participou da implantação do Pacto Pela Educação - a reforma educacional goiana – e também foi uma das palestrantes do evento de Catalão, explicou que o modelo das “Charter Schools” significa escolas públicas com maior autonomia, menos burocracia e mais eficiência da gestão administrativa. “Com esse modelo, o mesmo recurso é usado de forma mais eficiente, com mais inovação”, destacou.
 

(Foto: Leopoldo Fernandes/Segplan Goiás)
 
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que também participou do evento, apesar de defender a ideia da federalização da Educação Básica, não se opôs a ideia dos goianos de levar a experiência das Organizações Sociais para a educação. “Público não é sinônimo de estatal. Não importa a origem do financiamento se o aluno não precisar pagar para frequentar uma escola que ofereça um ensino de qualidade”, disse.
 
Para Cristovam, o Brasil tem que tentar novas experiências. “O modelo atual não serve mais. Precisamos transformar nossas escolas de carroças a naves espaciais e entrar do outro lado da fronteira da inovação. Mas nada disso vai adiantar sem educação de base de qualidade”, explicou.
 
Goiás ocupa hoje a 1ª colocação no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Ensino Médio. Mesmo assim, para o secretário de Gestão e Planejamento Thiago Peixoto, não é hora de acomodar. “Estamos no topo, mas se queremos continuar avançando precisamos discutir novos modelos de educação”, avaliou. Ele comandou a Secretaria de Educação entre 2011 e 2013, quando Goiás viveu o maior salto educacional de sua história e se tornou referência nacional.
 
Para Thiago, o Brasil ainda tem um modelo educacional que engessa. “Temos professores altamente qualificados, alunos com potencial enorme e disposição em aprender, mas um sistema que atrapalha tanto o professor a ensinar quanto o aluno a aprender. Quando se aposta em modelos diferentes o resultado aparece. Temos que apostar que é possível algo novo”, ressaltou.

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