Banco Genético de Goiás identifica autor de estupro registrado em 2010

Foi o primeiro caso solucionado por este meio | 05.10.15 - 17:34 A Redação

Goiânia – O recém-criado Banco Genético da Polícia Técnico-Científica de Goiás entregou à Polícia Civil, nesta segunda-feira (5/10), o laudo de DNA de Clemilton Martins de Carvalho, que aponta o homem como autor de um estupro registrado em 2010. Este foi o primeiro caso de crime em Goiás com identificação de suspeito por meio do banco genético, que atualmente tem o perfil de 103 presos do Estado.

Clemilton não estava na lista de suspeitos e só foi identificado depois que informações sobre seu material genético foram lançadas no programa, que apontou semelhanças no material colhido no corpo da vítima. O homem já se encontra preso por homicídio desde 2012 na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

O segundo caso identificado por este meio foi de uma mulher que foi violentada em Luziânia ainda em 2013. No início deste ano, o DNA do acusado foi incluído no banco genético e apontou semelhança com o material colhido da vítima na época do crime. Segundo a polícia, o suspeito já havia estuprado outra mulher no Pará, em 2012, crime que não tinha, até então, um suspeito.

Banco Genético
Trata-se de um banco de dados genéticos de presos condenados por crimes hediondos. É um programa do Ministério da Justiça, que está sendo implementado em todo o Brasil, e que em Goiás teve início em maio. Atualmente tem o perfil de 103 presos do Estado.

Por determinação judicial e de acordo com a legislação vigente, é feita a coleta de material genético de presos condenados por crimes hediondos. Esse material vai para o banco que, por meio de um software desenvolvido pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), a polícia federal norte-americana, compara com material genético colhido em locais de crime ou no corpo de vítimas (sêmem, cabelo, pele, unha, etc).

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