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Risco de epidemia

Malária e Chikungunya são tema de capacitação na rede de saúde goianiense

SMS promoveu curso entre profissionais | 23.11.14 - 15:41
 
A Redação
 
Goiânia - A capacitação dos profissionais do SUS e da rede privada sobre Chikungunya e Malária, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, terminou na sexta-feira (21/11). As duas doenças chamaram atenção nos últimos meses é fundamental que todas as informações técnicas sejam passadas aos profissionais. Durante o curso, foram ministradas aulas e palestras sobre as duas doenças e seus fatores clínicos e epidemiológicos.
 
Uma das palestrantes foi a chefe do departamento de Vigilância Epidemiológica, Juliana Brasiel, que falou sobre os hábitos do mosquito Anopheles, vetor da doença, e também mostrou quais são as áreas endêmicas. No Brasil, são elas: Roraima, Mato Grosso, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão. Nestes locais, a letalidade é menor que nas demais, onde o índice chega a ser 100% maior.
 
A principal orientação foi que os casos suspeitos de Malária sejam notificados imediatamente. A Vigilância precisa tomar conhecimento com rapidez para iniciar os procedimentos de quebra de transmissão do vetor e conter o avanço da doença. As ações consistem basicamente no controle do vetor, com colocação de armadilhas e borrifação de inseticida, e no treinamento dos profissionais.
 
Outra questão orientada foi o encaminhamento rápido do paciente para as unidades especializadas, para que o diagnóstico precoce impeça o prolongamento da enfermidade e reduza significantemente o risco de morbidade e mortalidade, como explicou a médica e infectologista Nadya Bomtempo, que também participou do evento. Os sintomas da doença são a febre cíclica, acompanhada ou não de cefaleia, cansaço, náuseas, vômito, sudorese, calafrios e dores musculares.
 
Os profissionais foram orientados e fazer a investigação do histórico e dos fatores de risco, entre eles, ter viajado recentemente para regiões endêmicas. Como os sintomas são parecidos com os de outras doenças, é fundamental realizar a averiguação. Caso o paciente perceba esses fatores, deve procurar imediatamente atendimento médico.
 
O médico de Família e Comunidade da SMS Marcio Marcolino falou sobre a medicação recomendada aos pacientes com suspeita da doença. Ele também repassou aos profissionais as especificidades do tratamento em pacientes de risco, como crianças e gestantes.
 
Malária
Em Goiânia, desde o mês de outubro, foram 36 casos de malária notificados. Destes, 25 foram descartados e 11 confirmados: quatro foram importados de outras regiões e sete contrairam a doença em Goiânia, provavelmente no Parque Flamboyant. Há 20 dias que nenhum caso é registrado na cidade.
 
Chikungunya
A Chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mesmo mosquito que transmite a dengue: o Aedes aegypti. Em Goiânia, foram 13 casos notificados. Oito casos ainda estão em investigação, mas os dois confirmados foram importados – um da Guiana Francesa e um do Caribe. Os outros três foram descartados.
 
O apoiador técnico da Coordenação de Urgências, Frederico Ribeiro de Oliveira, esteve presente para atualizar os números da doença. Ele também orientou os profissionais sobre os procedimentos que devem ser tomados e como deve ser o tratamento dos pacientes com suspeita ou confirmados de Chikungunya.
 
Os sintomas da doença são febre alta e que aparece de repente, dor de cabeça e dores musculares. Além destas, a mais característica é a dor nas articulações, que chega a impedir os movimentos do paciente. Os casos suspeitos são em pessoas que com esses sintomas e tenham viajado ou estado em áreas endêmicas.

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