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Alessandra Augusto

Diferencie fome emocional da fome física

| 15.06.20 - 12:01
 
Durante a pandemia do novo coronavírus, muitos de nós ficamos mais ansiosos com medo do futuro e com a sensação de que todos os dias parecem iguais. Além disso, tem-se notado outra consequência dessa ansiedade: as pessoas têm falado que estão sentindo mais fome. Mas será que se trata realmente de fome? Você sabe qual a diferença entre a fome física e a emocional?
 
Na fome física, é algo biológico. Acontece de forma gradativa e normalmente aparece a cada três horas após a última refeição. Além disso, sentimos o estômago vazio e alguns têm a sensação de fraqueza e tonturas. Já na fome emocional, a vontade de se alimentar aparece de forma impulsiva, alguns minutos após cada refeição e a procura normalmente é por alimentos doces e com gordura. As escolhas costumam não ser saudáveis, como, por exemplo, chocolates, biscoitos e salgados.
 
É importante reforçar que a fome emocional não é uma necessidade real. As pessoas muitas vezes têm dificuldades de interpretar corretamente as emoções que sentem e acabam descontando na comida. Estamos vivendo em tempos de fortes emoções devido à pandemia. Em nossa atual situação, é normal ficarmos ansiosos, com medo do presente e futuro, rodeados de incertezas, entre outras emoções.
 
Por esse motivo, é essencial identificar o que causa a fome emocional. Pode estar relacionada ao excesso de tarefas, pressões do dia a dia e falta de dinheiro. É importante observar também se ela antecede algum evento ou situação que cause medo, ansiedade ou estresse. Quando é identificada a verdadeira causa e a emoção disso, é possível conseguir controlar esse comportamento.
 
Algumas consequências podem ser dificuldade de emagrecimento, aumento de peso repentino, estados depressivos pela frustração por não conseguir cumprir metas e dietas.
 
O tratamento com o psicólogo é baseado em entender as emoções, o momento de vida do indivíduo, ajudando-o a organizar seus pensamentos para ter habilidade emocional para lidar com a demanda do dia a dia. Portanto, busque ajuda profissional. Hoje, a tecnologia tem sido uma grande aliada. Não tenha preconceito com os atendimentos on-line. Eles podem ter a mesma eficácia do presencial. O importante é você conseguir se cuidar sem demora.
 
*Alessandra Augusto é psicóloga, palestrante, pós-graduada em Terapia Sistêmica, em Terapia Cognitiva Comportamental e em Neuropsicopedagogia. É a autora do capítulo “Como um familiar ou amigo pode ajudar?” do livro “É possível sonhar. O Câncer não é maior que você”. 

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