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11.07.2012 01:59 jordana frauzino lima
Parabéns, texto corajoso, muito coerente com o momento que estamos vivendo! .
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11.07.2012 01:38 Thais Fleury
Brilhante! parabens!.
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10.07.2012 10:39 Nádia Junqueira
Lis, repito, acho que você tem que descer a mão no teclado e escrever sobre esse lado midiático disso tudo. Vale essa visão! e muito! fabrícia, concordo contigo. Que tanta dor sirva repensar os rumos da nossa sociedade. Eichmann e banalidade do mal, de fato, dão pano pra manga! cejana, de fato, que bom saber que existem pessoas como luciano leones. Para ser sincera, fiquei emocionada e muito, muito feliz em ler seu comentário. Saber que existem policiais com tamanha lucidez e capacidade de reflexão e crítica é, no mínimo, motivante! parabéns, luciano! fiquei feliz com cada palavra. Siga em frente!.
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10.07.2012 08:32 Cejana
Excelente análise. Profunda e inteligente. Bom saber que existem profissionais como luciano leones que diz -"acreditamos sim que política de direitos humanos e combate ao crime são assuntos que se complementam. " esses sim, devem ser valorizados e os outros julgados. Parabéns, nádia! obrigada pelo texto e pela reflexão.
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10.07.2012 02:31 75%Jesus
Uma pergunta: como evitar a falta de reflexão e a reprodução de clichês e comportamento, quando não há cultura, quando não se tem acesso a outros pensamentos?.
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10.07.2012 02:23 75%Jesus
Obrigado pela ótima reflexão.
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10.07.2012 12:21 Luciano Leones
Excelente texto, que vai direto ao ponto, quando trata da "filtragem racial nas abordagens policiais". Sou policial militar em brasília e dentre outras matérias leciono "abordagem" em nossa escola de formação de praças e no batalhão de polícia de choque, onde sirvo e no contato com os alunos vejo como estes clichês de que trata no texto já estão arraigados em suas mentes mesmo antes de ingressarem na carreira policial. Há muito que observo o alto índice de mortes em autos de resistência, em especial nos estados de goiás e são paulo e muito me preocupam estes números, pois se por um lado sou policial por outro também sou cidadão e em algum momento posso estar do outro lado da abordagem. Nossas polícias têm evoluído muito desde 1988, porém ainda há um longo caminho a ser percorrido e somente o conseguiremos com a participação de todos, judiciário, imprensa, sociedade civil, governo e polícia, com o apoio essencial de policiais que como eu e alguns colegas não compactuamos com excessos e acreditamos sim que política de direitos humanos e combate ao crime são assuntos que se complementam.
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10.07.2012 11:33 Fabrícia Hamu
Excelente análise, nádia. Como você bem disse, nada melhor que um mesmo assunto enfocado por vários pontos de vista. Me fez lembrar da época em que eu fazia mestrado na bélgica e o coordenador de curso sugeriu que lêssemos "eichmann em jerusalém". A obra causou polêmica entre a turma e travamos uma bela discussão justamente sobre essa questão: a falta de reflexão que nos leva a reproduzir clichês e comportamentos, e, sobretudo, à "banalização do mal", ameaçando o sistema democrático. Tomara que tanta dor sirva para se começar a repensar os rumos da nossa sociedade, em várias esferas. Beijos.
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10.07.2012 11:32 Lis Lemos
Nádia, nem preciso dizer o quanto gostei desse texto. Precisamos como jornalistas, lutar contra as versões oficiais da polícia do "elemento em atitude suspeita, que foi morto pq tinha uma arma e um papelote de drogas nas mãos". Precisamos defender que toda vida deve ser preservada, que a polícia não tem o direito de matar, que essa história de "bandido bom é bandido morto" só serve para mascarar uma realidade bem brasileira: quem morre nesse país são pobres e negros, em sua maioria jovens. Devemos nos indignar com todas as mortes por parte do estado e não achar que algumas mortes são mais importantes que outras.
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10.07.2012 11:25 Caius Brandão
Nádia, parabéns pela lucidez e coragem!.