Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
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Carolina Pessoni
Goiânia - Mais do que simples desenhos em quadrinhos, os gibis são portais para mundos de fantasia e aventura. Na Gibiteca Jorge Braga, localizada no Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica, essa magia se torna realidade há quase 30 anos.
Em vez de telas frias e botões piscantes, a Gibiteca oferece, de forma democrática, um universo acolhedor repleto de livros e gibis. Lá, crianças e adultos de todas as idades embarcam em viagens emocionantes através da leitura, nutrindo a criatividade e a paixão pelas histórias.
Inaugurada em 22 de setembro de 1994, a gibiteca funcionou primeiramente no Edifício Parthenon Center, na Rua 4. Devido à grande procura, precisou ser transferida para o Centro Cultural Marietta Telles Machado, onde se encontra atualmente.
Ambiente aconchegante é um convite à leitura para as crianças (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, explica que a gibiteca tem grandes clássicos, o que motiva a busca pela leitura. "Um dos motivos de ter esse acesso tão amplo é estimular o hábito de leitura. Temos consciência que os quadrinhos auxiliam muito na iniciação do gosto por ler", afirma.
A Gibiteca conta com um acervo de mais de 6 mil gibis e 11 mil livros, dentre eles, alguns raros, como a coleção Tex, que é muito procurada por adultos. Clássicos como Recruta Zero, Mafalda e Tin Tin dividem as prateleiras com Turma da Mônica e Disney.
"Temos também HQs de super-heróis, como Marvel e DC, além dos mangás mais clássicos, como exemplares dos Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball. Mas meu grande xodó é a coleção do Manual do Escoteiro Mirim, que tem uma leitura extremamente lúdica, que propõe atividades e desenvolvimento de objetos. É interessante e muito educativo", assinala a secretária de Cultura.
Autores goianos também estão presentes na gibiteca (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
Além de nomes dos quadrinhos conhecidos nacional e internacionalmente, a Gibiteca também tem acervo de autores goianos. Christie Queiroz, autor da Turma do Cabeça Oca, João Luiz Brito Oliveira - conhecido como Britvs -, criador do Katteca, e, claro, Jorge Braga figuram entre o acervo com livros e quadrinhos de seus personagens tão conhecidos pela população do Estado.
Aconchegante, o espaço conta com mesas para leitura, tapete e almofadas, proporcionando um ambiente confortável e estimulador para as crianças. Além de livros e gibis, os visitantes têm acesso a programações diferenciadas, como contação de histórias, teatros e oficinas criativas.
"Para o mês de julho, preparamos uma programação especial por conta das férias. Teremos exibição de curtas metragens em parceria com o Cine Cultura, baladinha literária, contação de histórias e muitas outras atividades, todas gratuitas", destaca Yara Nunes. A programação completa está disponível no
site e no perfil da Secult no
Instagram.
A Gibiteca Jorge Braga recebe doações de qualquer pessoa para a composição do acervo. "A única exigência é que o material esteja em bom estado de conservação, por conta do manuseio. A curadoria do conteúdo é feita por uma equipe interna", explica a secretária Yara Nunes.
Acervo da gibiteca é formado por temas variados (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
A jornalista Wynne Carneiro tem uma relação afetiva com a Gibiteca. Ela conta que costumava frequentar o local na infância. “A gibiteca Jorge Braga é uma parte fundamental da minha infância. Eu morava a duas quadras de lá e meu pai me levava, junto com meu irmão, para passar as tardes lá, lendo gibis”, lembra.
Para ela, mais que diversão, o local teve também teve influência na sua vida profissional. "Com certeza foi lá que começou o meu gosto pela leitura e pela escrita."
Homenagem
Jorge Braga é um cartunista mineiro de nascimento e goiano de coração. Nasceu em Patos de Minas, em 1957, e começou seu trabalho aos 13 anos nos jornais A Benção e Jornal dos Municípios.
No início da década de 1970 se mudou para Goiás e trabalhou nos jornais Cinco de Março, Folha de Goiaz, Opção, Diário da Manhã, O Popular e Jornal do Tocantins. Também foi editor de arte de emissora de televisão, fez teatro, shows humorísticos e promoveu quatro festivais de humor no Estado.
Jorge Braga é um chargista e cartunista com mais de meio século de atuação na área (Foto: Divulgação)
Também publicou em veículos nacionais e internacionais, como O Globo, Jornal do Brasil, O Pasquim, Correio Brasiliense, Jornal de Brasília, Revista Veja e The World News (Orlando-EUA). Lançou as primeiras revistas em quadrinhos de Goiás, Badião e Romãozinho, e editou o primeiro livro de charges sobre a criação do estado do Tocantins, intitulado Palmas e Vaias. Ainda hoje atua como chargista. Faz tiras do seu personagem Romãozinho e charges diárias para o jornal O Popular.
Yara Nunes explica que a escolha pelo nome de Jorge Braga para batizar a Gibiteca não foi em vão. "Optamos por esse nome pela importância do cartunista. A gente sabe da relevância, importância e reconhecimento dele na área. Batizando a gibiteca com o nome dele é mais uma forma de eternizá-lo", arremata.
Serviço
Gibiteca Jorge Braga
Endereço: Centro Cultural Marietta Telles Machado - Praça Cívica
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 17h
Informações: (62) 3201-4653