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Nesta terça (22)

Gabriela Noujaim inaugura exposição “Demarcações”, em Goiânia

Mostra será na Vila Cultural Cora Coralina | 19.01.19 - 14:58 Gabriela Noujaim inaugura exposição “Demarcações”, em Goiânia (Foto: divulgação)
A Redação

Goiânia
- A artista plástica carioca Gabriela Noujaim inaugura na próxima terça-feira (22/1) a exposição Demarcações, que fica aberta ao público para visitação gratuita até o dia 28 de fevereiro, na Vila Cultural Cora Coralina, no Centro de Goiânia.  

A mostra traz obras que abordam a questão indígena na Aldeia Maracanã, no Rio de Janeiro e será aberta com um bate papo com participação de Bianca Tinoco, Samuel de Jesus e com Gabriela Noujaim. 

Gabriela é artista visual, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Em um país onde a violência se apresenta de várias formas - violência urbana, étnica, de gênero e ambiental - é importante chamar a atenção para a preservação da cultura indígena que ainda sobrevive. E agora eles estão enfrentando mais uma ameaça: as autoridades brasileiras estão considerando rever a demarcação dos territórios indígenas já concedidos.  

“Tendo em vista o papel ancestral das nações indígenas na formação do Brasil, procuro ressignificar o processo pelo qual elas passaram, com o objetivo de difundir seus ensinamentos sobre a multietnicidade do povo e sua relação com o meio ambiente”, explica Gabriela.  

Entre 2017 e 2018, uma vez por semana, Gabriela encontrou-se com mulheres da etnia Guajajara em uma aldeia indígena urbana chamada Aldeia Maracanã, ao lado do famoso estádio de futebol do Rio de Janeiro. “Meu objetivo é apresentar através de técnicas de impressão serigráfica, alguns momentos e conhecimentos adquiridos durante essas reuniões”, conta a artista.  

Gabriela Noujaim se insere em uma tradição de exploração dos limites e possibilidade da gravura, com nomes como Fayga Ostrower, Anna Letycia, Anna Maria Maiolino, Anna Bella Geiger e Leya Mira Brander, para citar algumas. Formada em Gravura pela Escola de Belas Artes da UFRJ em 2007, a artista vem estruturando sua poética a partir do interesse pela imagem técnica – construída a partir de vídeos, fotografias e, mais inicialmente, a gravura - e pela ideia de fixar uma imagem no tempo.  

Bianaca Tinoca é doutoranda em Teoria e História da Arte na Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade de Brasília. Pesquisadora de artes visuais, com foco em performance. Jornalista de formação, com passagens pelos cadernos de cultura do Jornal do Commercio e do Jornal do Brasil.  

Samuel de Jesus possui graduação em Diplome National dArts Plastiques.DNAP - Ecole Supérieure des Beaux - Arts de Tours, graduação em Artes plásticas / Téoria das artes pela Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne, graduação e mestrado em Historia das artes -  Université Francois Rabelais - Tours, França, mestrado em Artes plásticas e Teoria das artes - Université de Paris I, Panthéon-Sorbonne e doutorado em cotutela em Études Cinématografiques et Audiovisuelles - Université de Paris III / Sorbonne-Nouvelle e Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob a direção de Philippe Dubois e de Consuelo Lins.

Ele desenvolveu um pós-doutorado em artes plásticas, em torno da questão das práticas extremas do corpo nas artes contemporâneas, sob a direção de Sônia Salzstein Goldberg, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Samuel atualmente é Professor em Historia da Arte Contemporânea, na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás e Coordenador da programação das Artes Visuais do Centro Cultural UFG.”  

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