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CULTURA

Instituto Histórico e Geográfico de Goiás recebe escritores do Pen Clube

Programação será nesta sexta (8/8) | 06.08.25 - 10:35 Instituto Histórico e Geográfico de Goiás recebe escritores do Pen Clube (Foto: divulgação)Jales Naves
Especial para o jornal A Redação

Goiânia O Instituto Histórico e Geográfico de Goiás dará sequência nesta sexta-feira, dia 8, às 9h, à sua programação cultural deste mês, com a apresentação de dois autores cariocas, integrantes do Pen Clube, organização internacional fundada em 1921 com o objetivo de promover a literatura, defender a liberdade de expressão e fomentar a compreensão internacional entre escritores: palestra “Vinícius de Moraes, sentimento e êxtase”, com Ricardo Cravo Albin, presidente do Pen Clube do Brasil; e lançamento do livro “Ribalta carioca – Clássicos do teatro”, do escritor Sergio Fonta, presidente da Academia Carioca de Letras.
 
Também conhecido como Pen Internacional, o nome é um acrônimo de “Poets, Essayists, Novelists” (Poetas, Ensaístas e Romancistas), refletindo a diversidade de seus membros, e possui centros em diversos países.
 
 
Ricardo Albin
Conhecido por seu trabalho como jornalista, pesquisador e historiador da Música Popular Brasileira (MPB), além de ser fundador do Museu da Imagem e do Som (MIS) e do Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA), Ricardo Cravo Albin está em seu segundo mandato como presidente do Pen Clube. Ele tem uma longa trajetória na pesquisa e divulgação da MPB, com destaque para o seu “Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira”, com cerca de sete mil verbetes, reconhecido pela Unesco como um dos maiores dicionários sobre a música popular de um país. Ele promove a cultura brasileira em seu trabalho no ICCA. 
 
É um dos grandes nomes da cultura brasileira, membro da Academia Carioca de Letras e respeitado no meio cultural, principalmente com grandes histórias sobre a música. Neste ano, em parceria com a Prefeitura de Maricá, comandada por Washington Quaquá, abrirá uma filial do seu instituto na cidade. Ele foi Secretário de Cultura de Quaquá na primeira gestão do Prefeito.
 
Sergio Fonta
O escritor Sergio Fonta ocupa a Cadeira nº 14 da Academia Carioca de Letras, que tem como patrono Dom Pedro II e ocupantes anteriores J. Paulo de Medeiros, Paulo Coelho Neto, Álvaro Faria e Ronaldo Rogério de Freitas Mourão. Ele nasceu no Rio de Janeiro, é dramaturgo, jornalista, ator e diretor, com oito livros editados, entre eles “Sangue central”, “Passageiros da estrela” e “O peixe que virou artista”, todos pela Ed. José Olympio, além dos volumes “Rubens Corrêa / Um salto para dentro da luz”, (Ed. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo), indicado para o Prêmio APTR 2011 na Categoria Especial, e “O esplendor da comédia e o esboço das ideias: dramaturgia brasileira dos anos 1910 a 1930” (Ed. Funarte, 2012). Uma crônica de Clarice Lispector com poema do autor, anteriormente publicado na coluna da escritora (“Jornal do Brasil”), consta dos volumes “A Descoberta do Mundo” (Ed. Nova Fronteira) e “Eu Sou uma Pergunta” (Ed. Rocco, Teresa Cristina Montero). Escreveu também o ensaio “A perene idade das estrelas”, sobre a atriz Dulcina de Moraes, publicado no livro “A mulher e o teatro brasileiro do século XX” (Ed. Hucitec).
 
Cinco textos seus e dois roteiros para teatro foram encenados no Brasil, além de duas outras peças premiadas, traduzidas e transmitidas pela Rádio de Colônia, na Alemanha, quando ganhou o Prêmio Especial do Júri no I Concurso de Peças Radiofônicas (Instituto Goethe/WDR). Entre teatro e poesia conquistou 13 premiações, como o 1º lugar no IV Concurso Opinião de Dramaturgia, o 1º lugar no Prêmio UBE de Dramaturgia Inédita e a “Medalha Joaquim Norberto” como Autor e Pesquisador.
 
Ator, trabalhou em novelas de Janete Clair, Marcílio Moraes e Walcyr Carrasco e em mais de 30 espetáculos, alguns deles em obras de Honoré de Balzac, William Shakespeare, Jean-Paul Sartre e Nelson Rodrigues. Dirigiu peças e leituras públicas, ganhando o Prêmio Marco Polo, como Melhor Diretor.
 
Jornalista, realizou mais de 300 matérias para diversos veículos, como “Jornal de Ipanema”, “Jornal de Letras”, “O Globo” e “Jornal do Brasil”, entrevistando, entre outros, Burle-Marx, Chico Buarque de Holanda, Djanira, Elis Regina, Fernanda Montenegro, Fernando Sabino, Ferreira Gullar, João Cabral de Melo Neto e Vinicius de Moraes. Em 2006, entrevistou dezenas de atores para o Canal Virtual Funarte, entre eles Tônia Carrero, Paulo Autran, Eva Todor e Sérgio Britto. Durante quatro anos redigiu e foi o diretor-geral do “Boletim Corta-Jaca”, publicação virtual do Instituto Cultural Chiquinha Gonzaga, do qual foi o primeiro Presidente. Há seis anos produz e apresenta o programa “Tribo do Teatro”, na Rádio Roquette-Pinto FM. Fez parte de dezenas de curadorias para premiações, análise e seleção de projetos culturais. Foi membro do júri do Prêmio Shell de Teatro durante 14 anos, é Presidente do Júri da FITA, a Festa Internacional de Teatro de Angra, e integra a comissão de jurados do concurso “Seleção Brasil em Cena”.
 
Trabalhos seus foram publicados na “Revista Brasileira”, da Academia Brasileira de Letras; nas revistas da Academia Carioca de Letras e da Academia Luso-Brasileira de Letras; na “Revista de Teatro” / SBAT, “Cadernos de Teatro / Tablado”, na “Revista Dramaturgia & Teatro” e na “Antologia da Nova Poesia Brasileira”, entre outras. Assina o capítulo “Teatro no PEN: um Palco nas Mãos de Eurídice”, no livro comemorando os 80 anos do Pen Clube do Brasil, do qual é membro-titular, quando preencheu a vaga deixada por Dias Gomes, da Academia Brasileira de Arte, na Cadeira 40, cujo patrono é Artur Azevedo, e da Academia Carioca de Letras, para a qual foi eleito em 2014.

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