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Atletas goianos com deficiência visual sofrem com falta de patrocínio

Esportistas são destaque internacional | 28.07.23 - 09:54 Atletas goianos com deficiência visual sofrem com falta de patrocínio (Foto: Divulgação)
 
A Redação
 
Goiânia - Nem o destaque internacional, o reconhecimento em competições de corrida de rua pelo Brasil ou o exemplo de superação da jornada dos goianos Edmar de Oliveira, 70 anos, e Ribamar dos Santos, 54, diagnosticados com uma deficiência visual severa, foram suficientes para poupar os atletas de alto rendimento de uma das dificuldades mais comuns entre os esportistas: a falta de patrocínio.
 
No caso dos dois, a ausência do apoio financeiro interfere em pontos básicos da preparação, como alimentação adequada para manter o desempenho físico, o custeio de passagens para os eventos e a aquisição de materiais essenciais para a prática da corrida de rua. A boa notícia, no entanto, é que a paixão pelo esporte despertou na dupla a força necessária para enfrentar os desafios com coragem e competência. Assim, eles seguem correndo: nas competições e na busca por apoio. 
 
Ao longo dos anos, Edmar e Ribamar acumularam uma quantidade generosa de medalhas e troféus, representando com orgulho o estado de Goiás em cada evento. “Suas conquistas vão além do pódio, pois, por meio do esporte, ganharam autonomia e segurança para a locomoção, o que representa qualidade de vida, saúde física e mental”, assinala a oftalmologista Ericka Freitas, do Departamento de Visão Subnormal do Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás (CEROF/UFG), que realiza o acompanhamento dos dois atletas há 17 anos, ambos portadores de patologia retiniana irreversível.

“Investir no esporte para pessoas com deficiência visual é uma forma de promover a inclusão, a autonomia e o bem-estar. Que essa história de superação seja uma lição para todos nós e um estímulo para tornar o esporte acessível a todos, independentemente de suas limitações”, defende.
 
“Investir no esporte para pessoas com deficiência visual é uma forma de promover a inclusão, a autonomia e o bem-estar. Que essa história de superação seja uma lição para todos nós e um estímulo para tornar o esporte acessível a todos, independentemente de suas limitações”, completa a oftalmologista Dra Ericka Freitas.

Contatos dos atletas para quem puder ajudar: (62) 9 9348-8140 - Edmar/ (62) 9 9811-8143 - Ribamar

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