A Redação
Goiânia - Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO), Luís Alberto Pereira definiu como importantes as medidas de flexibilização do isolamento social publicadas em novo decreto pelo Governo de Goiás. O documento autoriza o funcionamento de diversas atividades econômicas no comércio, indústria e agronegócio, desde que sigam protocolos rígidos de segurança sanitária.
“Entendemos que o decreto teve um avanço importante, principalmente porque considerou as questões técnicas, científicas e de segurança que vínhamos defendendo. Acreditamos que pessoas físicas e jurídicas terão um papel fundamental no cumprimento rigoroso dos protocolos, pois só assim diminuiremos a velocidade de propagação da epidemia, dando tempo ao setor de saúde se preparar para, mais à frente, o governo sentir segurança para promover uma abertura mais ampla”, afirmou Luís Alberto Pereira.
A OCB-GO informou que tem acompanhado os impactos do isolamento social em diversos segmentos cooperativos no Estado e, juntamente com as lideranças do setor, discutido soluções para o retorno responsável e gradual na normalidade de suas atividades. Um fator positivo, avaliou Luís Alberto Pereira, é que a curva de crescimento do novo coronavírus (Covid-19) está menor do que o previsto inicialmente pelo governo de Goiás, graças às medidas adotadas e ao esforço da população em cumpri-las.
O presidente da OCB-GO reconheceu os esforços com critérios científicos da equipe do Governo de Goiás e a preocupação de evitar o risco de se perder todo o trabalho e os sacrifícios impostos até agora para milhões de goianos. Prova disso, é que o Estado com a menor taxa de ocupação do País de pacientes infectados em hospitais públicos e privados. Mas reconhece que ainda existem desafios a serem vencidos, como aquisição de equipamentos hospitalares como respiradores e monitores para equipar novos leitos dos hospitais que estão sendo preparados para ampliar a capacidade de atendimento da rede pública de saúde.
Luís Alberto Pereira avaliou que a reabertura das atividades econômicas realizada com base científica, principalmente de acordo com a expansão da contaminação do novo coronavírus em Goiás, é a melhor solução para preservar a vida e os empregos dos goianos. Isto permitirá avaliar a possibilidade nos próximos dias de se ampliar flexibilização para novos segmentos econômicos, a partir do monitoramento de dados.
O decreto 9.653 volta a autorizar o funcionamento de concessionárias de veículos automotores e motocicletas, autopeças, motopeças, oficinas mecânicas e borracharias; assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade; construção civil, bem como os estabelecimentos comerciais e industriais que lhes forneçam os respectivos insumos mediante estabelecimento de horários escalonados de início e fim da jornada; atividades comerciais e de prestação de serviço mediante entrega e drive thru; atividades destinadas à manutenção e conservação do patrimônio e controle de pragas urbanas; atividades de lava a jatos e lavanderias; salões de beleza e barbearias com redução de 50 % das suas capacidades instaladas; empresas de vistoria veicular.