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Inflação

Itens de festa junina sobem 13,51% em 12 meses

Milho acumula alta de 23,55% | 25.06.22 - 09:12 Itens de festa junina sobem 13,51% em 12 meses (FOTO: DIVULGAÇÃO)São Paulo - Os itens típicos das festas juninas subiram 13,51% em 12 meses, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio. Um dos produtos mais usados nessas celebrações, o milho, acumula alta de 23,55% no IPCA em 12 meses, enquanto a farinha de trigo apresenta alta de 27,80% e o açúcar cristal tem preços 31,46% mais altos no mesmo período.

"Alguns destes itens são commodities que têm seu valor atrelado aos preços internacionais, e, assim, são influenciados pelas variações da taxa de câmbio real/dólar", diz a economista Larissa Naves de Deus, professora de economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A cozinheira Ana Carolina Pesaroglo, de 39 anos, trabalha há seis anos com entrega de refeições e há cinco atua no ramo de festas juninas em Curitiba (PR). Após dois anos com as comemorações paralisadas, ela notou aumento significativo nos itens típicos e tradicionais do arraial. "Há coisas que não podem faltar como o milho, o tomate, a farinha de trigo, o óleo e o leite. Aumentou muito o custo dos produtos que oferecemos". No Brasil, os alimentos e as bebidas subiram mais do que o índice geral do IPCA, de 11,73%, o que encareceu os produtos básicos da festa junina.

Nas alturas
Em uma cesta com itens e ingredientes variados de festa junina, a maioria subiu de preço. O alimento mais caro foi o tomate (80,48%), seguido por açúcar refinado (36,28%), óleo de soja (33,8%) e mandioca (31,26%). Também não escaparam do aumento o leite longa vida (28,04%), o fubá de milho (24,67%), a maçã (24,28%) e a margarina (21,47%).

O único dos selecionados que registrou queda em 12 meses foi o arroz, que recuou 10,8% até maio, após ter disparado de preço durante a pandemia de covid-19. A salsicha (10,78%) e o fermento (8,2%) também avançaram de preço, assim como as bebidas associadas à comemoração de São João, como o vinho (4,31%) e a cerveja (7,3%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Agência Estado)

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