Bruno Hermano e Ludymila Siqueira
Goiânia - A busca por inserção e competição de mercado tem feito com que empresas brasileiras se preocupem com produções sustentáveis e formas de economia renováveis. Uma das apostas de diversos setores econômicos diz respeito à energia solar, que tem avançado e disputado espaço na matriz elétrica nacional. Em Goiás não é diferente, propriedades rurais com larga escala de produção, condomínios residenciais, indústrias e, até mesmo, residências particulares, têm aderido a esta fonte alternativa de energia. O estado ocupa a 10ª colocação no ranking nacional de geração distribuída no país e Goiânia ocupa o 8º lugar no ranking municipal.
Em entrevista ao jornal A Redação, o engenheiro e um dos sócios da Photon Soluções em Energia Solar, Daniel Japiassu, explica que a expectativa para 2023 é que o mercado siga aquecido, devido a uma queda considerável no custo dos materiais utilizados na construção das usinas fotovoltaicas. Considera-se outro fator o benefício dos sistemas de créditos de energia. "A tarifa da energia elétrica continua a aumentar, com isso, a renovável torna-se mais vantajosa, uma vez que o preço dos equipamentos para instalação e manutenção diminuiram", avalia.
Em comparação com outros países e outros estados brasileiros, Goiás possui excelentes recursos hídricos e solares, a ponto de reduzir a utilização de usinas a partir de combustíveis fósseis ao mínimo possível até praticamente zero, garantindo assim a preservação e manutenção da qualidade do meio ambiente.
O Parque Florata, localizado no município de Santo Antônio de Goiás e administrado pela Organização Social (OS) Elysium Sociedade Cultural, possui uma das maiores da cidade. O projeto, no valor de R$ 600 mil, foi financiado pelo Sicoob Engecred. Ao todo, são 192 módulos de 525Wp de potência, totalizando 100,8kWp de potência da usina fotovoltaica. A estimativa média diária de geração de energia é de 462kWh por dia. Essa geração varia mês a mês, podendo passar de 500kWh/dia em alguns meses do ano.
(Foto: Parque Cultural Florata)
Tendências
Para Daniel, empresários que possuem um grande consumo de energia elétrica, a exemplo dos comércios, indústrias e propriedades rurais, são os principais perfis consumidores a serem beneficiados através das usinas fotovoltaicas. Para este mercado econômico, há diferentes sistemas que podem ser boa opção. O sistema grid zero, por exemplo, é conectado à rede pública, mas não injeta a produção excedente para produzir créditos à unidade consumidora. Ele conta com um inversor inteligente que direciona a energia solar gerada para um quadro de distribuição. Então, a energia é distribuída para atividades diversas. Estes modelos são recomendados para produções de larga escala.
Já sistemas on grid, conectados à rede das distribuidoras como a Equatorial, são os mais acessíveis financeiramente para os consumidores residenciais. Assim, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) utiliza a rede de distribuição para injetar a energia gerada, mas não utilizada, de forma a obter créditos que podem ser abatidos da conta de luz. É esse o modelo da maioria dos sistemas de energia solar adotados no Brasil.
Sobre a Photon Soluções em Energia Solar atua no setor de energia solar fotovoltaica desde 2016, tendo desenvolvido aproximadamente 100 projetos em Goiás e no Distrito Federal, consolidando sua expertise e confiabilidade no mercado. A instalação de energia solar é feita na modalidade Turn-Key. "Executamos todas as etapas que contemplam uma solução de sistema fotovoltaico para o cliente: da análise de consumo energético à entrega final de uma solução personalizada e ideal para cada caso. Soluções para você gerar sua própria energia", finaliza Daniel.