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Comigo está entre as 300 maiores cooperativas do mundo, segundo ranking

Empresa é do Sudoeste Goiano | 01.08.23 - 17:20 Comigo está entre as 300 maiores cooperativas do mundo, segundo ranking (foto: divulgação)
A Redação 

Goiânia
A Comigo (Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano) está entre as 300 maiores cooperativas do mundo. É o que indica o World Cooperative Monitor 2022, que coleta dados quantitativos anuais sobre o movimento cooperativo global. No ranking mundial que mede o volume de negócios, a cooperativa goiana ocupa a posição 272 da lista. 
 
No monitor global, nove cooperativas brasileiras aparecem. Das 300 maiores, além da Comigo, estão o Sistema Unimed (31º), a Coopersucar (60º lugar), Coamo (126º), Sicoob (137º), Sicredi (142º), Cooperativa Central Aurora de Alimentos (156º), C. Vale (183º) e Cooperativa Agroindustrial LAR (199º).

Mundo
O francês Groupe Crédit Agricole, que atua no segmento financeiro, se manteve em primeiro lugar no ranking de faturamento, com um volume de negócios de US$ 88,9 bilhões. Logo atrás aparece o grupo Rewe, do setor de comércio, e a Cooperative Financial Network Germany, de serviços financeiros, ambos da Alemanha, com US$ 77,9 bilhões e US$ 58 bilhões de movimentação financeira, respectivamente.
 
Entre as 300 maiores por volume de negócios, 101 são do setor de seguro, 100 de agricultura e indústria de alimentação, 59 de comércio, 26 de serviços financeiros, 9 são cooperativas industriais, 3 de educação e 2 de outros serviços. 
 
Os Estados Unidos lideram a lista de países com mais cooperativas: 71. Na sequência aparecem França com 42, Alemanha (31), Japão (22), Holanda (17), Itália (14), Dinamarca e Finlândia (10 cada) e o Brasil, com 9 cooperativas.
 
Reportagem
Programa de investimento da Comigo também foi citado em matéria especial publicada no jornal Valor Econômico, na edição do último final de semana (29, 30 e 31/07), no caderno especial Cooperativismo. A reportagem destaca que a iniciativa é destinada a reforçar o atendimento aos 10,5 mil cooperados da Comigo e ampliar e renovar plantas industriais e armazéns. Em 2022, a cooperativa investiu R$ 255 milhões e, até junho deste ano, R$ 162 milhões.
 
O Valor Econômico destaca também que a meta do Sistema OCB de atingir R$ 1 trilhão de faturamento no Brasil, até 2027, pode chegar antes. A conclusão foi obtida após recente levantamento dos dados de desempenho das cooperativas brasileiras. O jornal antecipou a conclusão dos dados do Balanço 2022, que será divulgado nos próximos dias pela OCB nacional.
 
Segundo O Valor, em 2021, a movimentação econômica das 4.880 cooperativas do País foi 26% maior que em 2020 e somou R$ 524,8 bilhões. No ano anterior, o salto havia sido de 34%. A meta de cinco anos, chamada BRC1tri, leva em conta crescimento de cerca de 15% ao ano nos próximos cinco exercícios, abaixo de desempenhos recentes.
 
“Vivemos uma crise econômica global e tivemos fases importantes de crescimento. Manter esse ritmo é um desafio tremendo”, disse o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, citando o boom de preços das commodities agrícolas nos últimos anos e sua redução em 2023, o que pode ter impacto no segmento que responde por dois terços das receitas, as cooperativas agropecuárias, mesmo com previsão de safra recorde de grãos. Sem fazer novas projeções de prazos, Freitas não excluia antecipação da meta. “Nem descarto e nem desaprovo, vou torcer e trabalhar muito para ser antes”, comenta.

O material especial também deu destaque para o crescimento do agronegócio com apoio das cooperativas de crédito. Segundo o jornal, o cooperativismo contribui para disseminar os recursos destinados aos produtores e amenizar a concentração nesta área, elevando o total de contratos em 15,3% entre as duas últimas safras e em 32,6% ao longo dos últimos dez anos.
 
A reportagem revela ainda que as cooperativas agropecuárias deverão investir neste ano em torno de R$15,8 bilhões. É praticamente o mesmo valor registrado em 2022, de acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Para João José Prieto, coordenador do ramo agropecuário da entidade, o cenário atual, com os custos de capital ainda muito elevados, recomenda cautela.

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