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Bolsonaro é acusado de roubar cofre e ocultar patrimônio, diz Veja

Revista teve acesso a processo de 500 páginas | 28.09.18 - 09:05 Bolsonaro é acusado de roubar cofre e ocultar patrimônio, diz Veja (Foto: reprodução/Twitter)
A Redação

Goiânia
- A revista Veja que chega às bancas neste fim de semana tem na capa reportagem com detalhes de um processo de 500 páginas envolvendo o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Segundo a Veja, em documento protocolado em abril de 2008 por sua segunda esposa, Ana Cristina Siqueira Valle, em meio a uma separação litigiosa, Bolsonaro é acusado de ter roubado o conteúdo de um cofre de Ana Cristina, situado em uma agência do Banco do Brasil.

A ex-esposa também acusou, na época, o deputado de ter ocultado seu patrimônio real em declaração de imposto de renda.   

Em outro processo, o tema era a demanda de Ana por uma partilha justa de bens. Foram quatro as acusações principais. A primeira é que Bolsonaro teria ocultado patrimônio em sua declaração oficial para a Justiça Eleitoral em 2006, quando foi candidato a deputado federal.

Segundo documentos recebidos pela revista, a declaração de Bolsonaro foi de bens no valor de 433.943 reais, mas Ana anexou uma relação de bens e de imposto de renda que somava um patrimônio real de R$ 4 milhões.  

Ana também alegou no processo que a renda do deputado superava na época os 100 mil reais mensais, apesar da soma de suas rendas conhecidas como deputado e militar da reserva ser de R$ 35.300; não foi especificado de onde vinham os outros recursos.  

O processo também inclui alegações de “comportamento explosivo” e “desmedida agressividade” de Bolsonaro que teriam sido motivo da separação, segundo ela, na época.  

Ana acusou Bolsonaro de furtar US$ 30 mil e mais R$ 800 mil (R$ 600 mil em joias e R$ 200 mil em dinheiro vivo) de um cofre em uma agência do Banco do Brasil. O caso foi registrado em boletim de ocorrência no mesmo dia do furto (26 de outubro de 2007).  

Alberto Carraz, gerente do BB e amigo de Bolsonaro até hoje, confirma apenas que o conteúdo sumiu. A investigação não deu em nada e acabou arquivada; Ana foi chamada a depor duas vezes e não foi.

Em paralelo havia uma outra disputa judicial pela guarda do filho Jair Renan, levado por Ana para a Noruega em 2009.  

No processo de partilha, Bolsonaro acusou a ex-mulher de sequestrar o filho como forma de chantagem para receber de volta o conteúdo do cofre.  Segundo a Veja, a anexação deste depoimento levou ao acordo sobre a partilha de bens nos termos acordados por Ana, assim como o retorno do filho do exterior.



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