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Ato será na porta do Paço Municipal | 09.03.21 - 21:18
(Foto: Reprodução)A Redação
Goiânia – O Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro no Estado de Goiás (Sechseg) com apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e o Sindicato dos Bares e Restaurantes do Município de Goiânia (Sindibares) farão um protesto em frente ao Paço Municipal de Goiânia às 9h desta quarta-feira (10/3) para pedir a retomada imediata das atividades de drive-Thru e de retirada no restaurante.
As entidades justificam que, com as últimas restrições impostas na capital para o combate à covid-19, pode haver até 10 mil demissões no setor até a próxima semana. Na manifestação, eles propõem voltar à mesa para negociar a volta das atividades de bares e restaurantes na capital, com uma retomada responsável atendendo a segurança exigida para prevenção a covid-19.
“Ficamos mais de 7 meses afastados do trabalho e não recebemos nenhum auxílio do governo do Estado e nem da prefeitura de Goiânia. Agora, novamente estamos sofrendo um novo golpe e já perdemos mais de 6 mil postos de trabalho. Não vamos ficar calados, vamos lutar pelos nossos direitos”, conta o presidente do Sechseg, Marlos Luz. O presidente reforça ainda que bares e restaurantes seguem rígidos protocolos sanitários e é injusto apenas esse segmento ser culpado e penalizado. ?
“Entendemos que é um momento crítico que estamos vivendo em relação a pandemia. Mas nós queremos ter condições de continuar com nossas vendas”, afirma Newton Pereira, presidente do Sindibares Goiânia. Ele explica ainda que é contraditório a prefeitura restringir as pessoas de buscarem suas comidas no local ou mesmo o drive-thru (que são atividades que não geram aglomerações) e ao mesmo tempo liberar celebrações religiosas.
Para Fernando Machado, presidente da Abrasel em Goiás, com as novas restrições os restaurantes vão entrar em colapso, já que não tem nenhuma contrapartida dos governos, como isenção de impostos ou algo nesse sentido. Ele explica que nos últimos dias muitos restaurantes em Goiânia já tiveram que fechar as portas, porque não conseguem arcar com custos.
As entidades que estão participando da manifestação estão com uma lista de reivindicações e propostas para a prefeitura, para pelo menos tentar amenizar esse momento crítico para o setor. Tanto empresários quanto trabalhadores só querem o direito de trabalhar com segurança.
Além de reivindicar o retorno das atividades e da retirada, os manifestantes propõem proibir filas de espera em bares e restaurantes, assim como o aumento da fiscalização. Eles também sugerem a criação de um disque-denúncia para que os próprios donos de bares e restaurantes possam denunciar outros que não estão seguindo os protocolos. Por fim, eles pedem ajuda na forma de isenção de impostos ou algum outro incentivo por parte das autoridades para o setor de alimentação fora do lar.