As mudanças começam em abril, e a primeira será a implementação de bilhete único para o usuário, que poderá utilizá-lo por até duas horas e meia com pagamento de apenas uma tarifa, no valor de R$ 4,30. Além disso, Segundo estimativa da CDTC, com o bilhete único, o tempo gasto pelo usuário do transporte coletivo da Grande Goiânia pode cair até 50 minutos.
Mais cedo, o prefeito Rogério Cruz anunciou, no Twitter, que o usuário do transporte coletivo terá à disposição "várias opções de deslocamento integrados, que vão permitir embarcar e desembarcar livremente no intervalo de duas horas e meia". Também citou outras novidades: "bilhete único, acessos a serviços complementares como CityBus 3.0, bicicletas compartilhadas, integração fora dos terminais, cartão família e cartão pós-pago".
Rogério Cruz explica que, em 2021, a Prefeitura de Goiânia implantou sistemas de reconhecimento inteligente para usuários de cartões sociais, catraca que permite pagamento por cartão de débito e crédito, bem como novo sistema de bilhetagem. “O próximo passo é tornar o custo do transporte mais justo por meio da nova modalidade de tarifação, a renovação e ampliação da frota, concluir o trecho Norte do BRT e integrá-lo ao sistema e priorizar a mobilidade dos ônibus da nossa capital”, frisa.
As mudanças serão gradativas e começarão com a implementação do bilhete único, em abril. Haverá serviços complementares, como integração do CityBus 3.0 ao serviço convencional; bicicletas compartilhadas conectadas aos terminais de integração; implantação, reforma e manutenção de abrigos em pontos de parada de ônibus. Há, também, projeto de renovação e modernização de toda a frota em serviço na RMTC e Eixo Anhanguera.
De acordo com o presidente do colegiado, Adriano da Rocha Lima, o novo produto “evita a necessidade de terminais fechados, dando a liberdade para a população embarcar e desembarcar onde quiser”.
Para o secretário do Escritório de Prioridades Estratégicas da Prefeitura de Goiânia e vice-presidente da CDTC, Arthur Bernardes, é um desafio fazer melhorias no transporte coletivo sem mexer no bolso do usuário. “É para isso que nos esforçamos, melhorar a qualidade do transporte e assegurar cada vez mais transparência ao cidadão”, ressalta.
As mudanças anunciadas nesta sexta-feira incluem aquisição de bilhetes diário e semanal, que também permitirão embarque integrado fora dos terminais; cartões família, para que cinco pessoas possam embarcar com tarifa única aos finais de semana; e cartão assinatura, modalidade semelhante ao vale transporte que dá aos empregadores assinatura válida por 30 dias.
“É um momento ímpar, em que vamos oferecer para nossa população transporte de melhor qualidade, diferenciado. O cidadão terá mais autonomia e a mobilidade realmente funcionará como serviço”, avalia o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu.
Reunião da CDTC
Segundo a prefeitura, o encontro entre membros da CDTC, ocorrido nesta manhã, tratou da reformulação do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana; da reestruturação da CDTC e da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).
Compõem o colegiado o presidente da CMTC e Secretário Executivo da Câmara, Tarcísio Abreu; o secretário-geral da Governadoria do Estado e presidente da CDTC, Adriano da Rocha Lima, nomeado pelo governador Ronaldo Caiado. O governo também indicou outros três secretários: Cristiane Schmidt (Economia), Henrique Ziller (Controladoria-Geral) e Wellington Lima (Desenvolvimento Social).
Em nome da Prefeitura de Goiânia, participaram Arthur Bernardes (Escritório de Prioridades Estratégicas), que ficou definido como o vice-presidente da Câmara; Horácio Mello (Secretaria de Mobilidade), Everton Schmaltz (Infraestrutura Urbana) e José Alves Firmino (Chefe de Gabinete do prefeito Rogério Cruz).
Representam os municípios da Região Metropolitana na CDTC os indicados pelas prefeituras de Aparecida de Goiânia, Fábio Camargo (Procurador-Geral do Município) e de Senador Canedo, Rafael Gonzaga (Secretário de Planejamento e Desenvolvimento).