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Goiânia registra alta de 63% nas vendas de imóveis no 1º quadrimestre do ano

Comparação é com mesmo período de 2021 | 12.07.22 - 18:21 Goiânia registra alta de 63% nas vendas de imóveis no 1º quadrimestre do ano (Foto: Reprodução)

A Redação

Goiânia -
 As vendas de imóveis de janeiro a abril deste ano cresceram 63% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). Foram vendidas 4.065 unidades em 2022, enquanto em 2021, neste mesmo período, foram vendidas 2.500. “Em apenas 4 meses já foram comercializadas 4.065 unidades. Se continuar nesse ritmo, vamos concluir o ano com volume de vendas acima das 10.234 unidades do ano passado”, comenta Fernando Razuk, presidente da associação. Em 2021, o mercado fechou o ano com o maior volume de vendas desde 2011, quando foram comercializadas 11.504 unidades. 

Fernando Razuk: "mercado imobiliário deve crescer pelo menos 20% em Goiás"  - @aredacao
Fernando Razuk, presidente da Ademi-GO. (Foto: Letícia Coqueiro)
 
Os lançamentos do primeiro quadrimestre mostram que o mercado veio bem aquecido do ano anterior. Foram lançadas 4.237 unidades, praticamente o triplo do mesmo período no ano passado (de janeiro a abril de 2021 foram lançadas 1.473 unidades). “Os incorporadores se animaram com os bons resultados das vendas nos últimos meses e lançaram mais empreendimentos. Para eles, isso representa um desafio maior, pois o mercado fica mais competitivo,” avalia Razuk. 
 
No entanto, o que importa para o mercado imobiliário são as Vendas Sobre Oferta (VSO). Este é um indicador que mede a velocidade das vendas, proporcionalmente à quantidade de unidades disponíveis para a venda. O VSO mensal está mantendo índice similar ao do ano de 2021, na faixa de 9% ao mês. 
 
O alto volume de lançamentos impacta de alguma forma no volume de distratos. Se compararmos este ano com o ano passado, houve sim, um aumento. Em 2021, foram distratadas 1.002 unidades, representando um percentual de 9,8% em relação às 10.234 unidades vendidas naquele ano. De janeiro a abril de 2022, foram 612 unidades distratadas, representando 14,4% das 4.237 unidades vendidas no período. De acordo com o presidente da Ademi-GO, os números continuam sustentáveis. “É natural que após anos de ‘boom’ do mercado imobiliário, e em um período de pós-pandemia, o número de distratos aumente.”  
 
O número de unidades disponíveis para venda teve ligeiro aumento em relação ao final de 2021, saíram de 10.719 unidades para 10.891 unidades, ou seja, aumento de 1,6%. 
 
O preço de venda teve aumento significativo nos últimos meses, um grande destaque da pesquisa deste quadrimestre. O preço médio de venda nos primeiros quatro meses de 2022 foi 14% maior que o preço de venda médio de 2021. “Quem investiu em imóveis nos últimos meses tem muito o que comemorar, pois a valorização foi grande,” comenta Razuk. 

Taxas de juros  
A Ademi-GO realizou um levantamento das taxas de juros praticadas no crédito imobiliário pelos principais bancos do país. E a constatação é que, apesar da taxa Selic ter aumentado de 2% para 13,75% ao ano, os juros do crédito imobiliário não subiram na mesma proporção. “A taxa média dos bancos saiu de algo em torno de 7% ao ano, para algo próximo de 9% ao ano,” explica Razuk. “Tem bancos, como a Caixa Econômica Federal e o BRB, praticando ainda taxas abaixo de 8% ao ano”, complementa.

Isso porque o recurso utilizado pelos bancos para o financiamento imobiliário, em sua maioria, são recursos captados pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos) ou, no caso de habitações populares, recursos do FGTS. Ou seja, os bancos tem capacidade de emprestar dinheiro para a compra de imóvel abaixo do que se pratica na maioria dos segmentos. “Sempre digo que o juro do financiamento imobiliário é um juro que vale a pena pagar. Além de ser barato, o comprador ainda ganha com a valorização do imóvel a longo prazo”, finaliza Razuk.


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