A Redação
Goiânia - A Prefeitura de Goiânia promove curso de formação com o tema "Atendimento humanizado às pessoas com espectro autista na Assistência Social". As aulas ocorrem nesta sexta-feira (15/3), das 14h às 17h30, no auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), localizado na Rua 8, no Setor Oeste.
O curso é voltado à formação dos profissionais das unidades Básica, Média e de Alta Complexidade da política de Assistência Social. O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.
Programação
No cronograma estão cursos e palestras, abordando diversos temas, dentre eles noções de comunicação alternativa, neurociências e defesa dos direitos da pessoa com autismo.
Os conteúdos serão ministrados pelo advogado e presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB) e da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Edilson Barbosa (Ceilândia – Distrito Federal) e pela psicopedagoga e Diretora de Eventos do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB), Ana Gulias. Ambos são pais de autistas e atuam de forma voluntária para disseminar esclarecimento sobre o assunto.
Sinais do Autismo
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio de desenvolvimento que leva a severos comprometimentos de comunicação social e comportamentos restritivos e repetitivos que tipicamente se iniciam nos primeiros anos de vida.
Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. No Brasil, estima-se que existam cerca 2 milhões de autistas.
Alguns sinais de autismo são: dificuldade de relacionar-se com pares da mesma idade, choro ou risada inadequados, brincar ou usar brinquedo de forma incomum, sensibilidade a alguns sons, atraso ou ausência de fala, falta de consciência de perigo, hiperatividade ou muita passividade, dificuldade em aceitar mudança de rotina, apego a objetos diferentes.
(Foto: Sedhs/Arquivo)
