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Imóveis

Goiânia se consolida como 3º maior mercado imobiliário do Brasil

Vendas cresceram 35% em 2024 | 25.02.25 - 17:07 Goiânia se consolida como 3º maior mercado imobiliário do Brasil Foram comercializados 11.797 apartamentos na capital goiana em 2024 (FOTO: REPRODUÇÃO)
A Redação

Goiânia - 
A capital goiana se consolidou como o 3º maior mercado imobiliário do Brasil. Foram comercializados, em 2024, 11.797 apartamentos. Este é o maior número já registrado desde 2010. Os dados foram apresentados pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), nesta terça-feira (25/2). 
 
“No ano passado, Goiânia teve um crescimento de 29% no número de unidades comercializadas, frente a um aumento de 20% registrado nas vendas nacionais, como divulgado pela CBIC (Câmara Brasileira da Industria da Construção). Isso indica que o mercado de Goiânia cresceu quase 50% a mais que a média nacional'', destacou o diretor de pesquisas e estatísticas da Ademi-GO, Credson Batista. 
 

Credson Batista, Fernando Razuk e Felipe Melazzo (Foto: Taíssa Queiroz/A Redação)
 
 
Em 2023, Goiânia já havia registrado seu recorde de vendas comercializando R$ 5,7 bi em unidades residenciais. Em 2024, esse recorde foi quebrado novamente com a venda de R$ 7,7 bilhões, um crescimento de 35% com relação ao ano anterior. “Goiânia vem ganhando cada vez mais relevância no cenário nacional de forma consistente e se consolida como o terceiro maior mercado do país por mais um ano, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Acreditamos que a alta demanda por imóveis deve continuar a impulsionar o mercado em 2025”, celebrou o preseidente da Ademi-GO, Felipe Melazzo. 
 
Além do recorde de vendas, a capital também registrou o maior volume de lançamentos da série histórica. Em 2024, foram lançadas 11.419 unidades residenciais, que representam um crescimento de 20% com relação as 9.500 unidades lançadas em 2023.

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Credson ainda afirma que os setores mais procurados foram o Marista, Bueno, Jardim Goiás e Oeste. É natural que esses setores apresentem a maior oferta e tenham imóveis com maior valor agregado, pois são os setores mais desejados e, portanto, onde tem a maior demanda''.
 
Para Fernando Razuk, presidente do Conselho da Ademi-GO, alguns dados ajudam a explicar essa evolução. “Em primeiro lugar, o PIB do estado de Goiás cresceu percentualmente muito acima do PIB nacional nos últimos 5 anos. Além disso, entre o censo de 2010 e o censo de 2022, a população de Goiás cresceu quase 20%, enquanto a população brasileira cresceu apenas 7% no mesmo período. Isso gera muita demanda por imóveis''. 
 
Porém, o alto preço da mão de obra e de equipamentos, para o presidente do conselho, podem afetar, no futuro o mercado Imobiliário. “Com o grande volume de empreendimentos lançados nos últimos anos, está faltando mão de obra. Além disso, com o aumento da taxa Selic, os juros para financiamento de obras aumentaram''.
 
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No ano de 2024, ocorreu um incremento de 91% no volume de unidades lançadas, em comparação com 2023, saltando de 1936 unidades para 3704 unidades dentro do programa. O número de vendas, por sua vez, teve um aumento ainda maior, saindo de 1482 para 3020 unidades, ou seja, mais que o dobro em relação ao ano anterior. 
 
O mercado de Aparecida de Goiânia, composto em sua grande maioria por unidades do programa MCMV, representa apenas 4,6% do estoque da região metropolitana, figurando com somente 475 unidades do estoque total de 10.305. 


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