A Redação
Goiânia - Estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) foram classificados para participar da RoboCup 2025, o maior campeonato de robótica do mundo, que será realizado de 15 a 21 de julho, em Salvador (BA). A equipe Pequi Mecânico será a representante do Estado de Goiás no evento, reunindo universidades e centros de pesquisa de ponta em inteligência artificial, automação e robótica autônoma.
Fundado em 2010, o Pequi Mecânico é formado por alunos de graduação da UFG e é hoje uma das maiores referências em robótica acadêmica do Centro-Oeste. A equipe disputará a RoboCup em quatro modalidades oficiais: Humanoid League (robôs humanoides autônomos que jogam futebol), Simulation League (agentes inteligentes em ambientes virtuais), Flying Robots Trial League (drones autônomos) e @Home League (robôs móveis voltados à assistência doméstica).
Essa conquista destaca o protagonismo da UFG na formação de jovens cientistas e na promoção da inovação tecnológica em nível nacional e internacional. A RoboCup 2025 será realizada pela primeira vez no Brasil e conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de patrocínio de instituições como SESI, SEBRAE e Petrobras.
Equipe busca apoio para representar Goiás
Para garantir a participação na competição, o Pequi Mecânico busca apoio institucional e financeiro para cobrir os custos logísticos e operacionais da viagem de aproximadamente 30 integrantes da equipe. A estimativa total de investimento é de cerca de R$ 100 mil, valor que inclui taxas de inscrição (em dólar), passagens, hospedagem e alimentação.
As inscrições para a RoboCup são feitas em três etapas, e a equipe busca fechar as primeiras fases com a menor cotação possível para otimizar os recursos. Além disso, o grupo se compromete com total transparência e prestação de contas, estando aberto a reuniões com apoiadores interessados em contribuir com o projeto.
O Pequi Mecânico conta atualmente com apoio de centros de excelência da UFG, como o CEIA, AKCIT e CERISE, além de realizar atividades de extensão, divulgação científica em escolas públicas e capacitações abertas à comunidade. Entre seus impactos diretos estão o estímulo à interdisciplinaridade, a redução da evasão universitária, o fortalecimento do vínculo entre aluno e universidade e a promoção da ciência como ferramenta de transformação social.
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(Foto: divulgação)
