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Ciência

Projeto da UFG leva noções de propriedade intelectual a estudantes

Iniciativa estimula criatividade dos alunos | 29.05.25 - 10:13 Projeto da UFG leva noções de propriedade intelectual a estudantes Iniciativa educa alunos do ensino básico em Goiânia (Foto: reprodução/Canva)A Redação
 
Goiânia – Em um mundo cada vez mais movido pela inovação e pela criatividade, é importante garantir o reconhecimento e a proteção das criações intelectuais. Por isso, nada melhor do que ensinar crianças e adolescentes a reconhecer o valor de suas criações. Esse é o objetivo do projeto de extensão Invent-Ação na Escola, coordenado pela professora do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás (IQ/UFG) Tatiana Ertner.
 
A iniciativa leva os conceitos de propriedade intelectual a alunos dos ensinos fundamental e médio, incentivando-os a acreditar no próprio potencial criativo e a entender como proteger legalmente suas ideias.
 
O projeto surgiu da inquietação da professora com a ausência de discussões sobre propriedade intelectual nas escolas brasileiras, em 2022. "É difícil a gente atuar com uma coisa tão importante para todo mundo que faz ciência e tecnologia, que tem produtos que chegam à sociedade, mas que, ao mesmo tempo, é desconhecida no Brasil", afirma.
 
Ao buscar novos caminhos para ensinar o tema, Tatiana viu na extensão uma oportunidade de levar esse conhecimento às escolas, começando por uma instituição privada onde teve liberdade para desenvolver atividades com alunos do ensino médio.
 
A professora relata que, após dificuldades em inserir o tema nas dissertações de seus alunos de pós-graduação, decidiu incluir capítulos específicos sobre propriedade intelectual em todos os trabalhos orientados por ela, mesmo quando o foco era a Química. A partir dessa experiência, percebeu a necessidade de ampliar o debate para além da pós-graduação e da pesquisa, levando-o ao campo da extensão universitária.
 
"A extensão muitas vezes fica em terceiro plano. Mas eu quis experimentar, sair da formação de adultos e ir direto às escolas", conta. Os estudantes criavam projetos em diferentes áreas, como arte e tecnologia, enquanto aprendiam sobre os direitos ligados às suas criações.
 
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