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Presidente do Ipasgo ne plenária no Cremego (Foto: divulgação)A Redação
Goiânia – O Ipasgo Saúde anunciou, na noite desta quarta-feira (25/6), durante plenária na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), em Goiânia, um novo reajuste nos valores pagos pelas consultas médicas e o início do processo de recontratualização da rede credenciada. As novas condições, estabelecidas em conformidade com a Resolução Normativa (RN) nº 503 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), passam a valer a partir de 1º de julho de 2025.
O novo modelo prevê aumento nos valores pagos por consultas, com reajustes que variam de 17% a 100%, dependendo da especialidade. A consulta geral, por exemplo, terá um reajuste de 30,8% no atendimento sem agendamento e de 17,6% no modelo com agendamento. Além disso, o Ipasgo remunera consultas diferenciadas por especialidades, dependendo da necessidade de ofertas. Os reajustes, que variam entre 9,1% e 146,2%, contemplam áreas com maior carência de profissionais.
Entre os maiores percentuais de aumento estão Psiquiatria, Geriatria, Alergia e Imunologia, e Nefrologia. A medida também abrange outras especialidades como Pediatria, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Hematologia e Hemoterapia, Infectologia, Pneumologia, Reumatologia e Endocrinologia, dentre outras. As subespecialidades pediátricas, por exemplo, terão novos valores que vão de R$ 170 a R$ 250 por consulta.
Durante o encontro, o presidente do Ipasgo, Bruno D’Abadia, afirmou que o reajuste e o processo de recontratualização são parte de um esforço para valorizar os médicos e garantir a sustentabilidade do instituto. “Estamos resolvendo pendências antigas, inclusive do ano passado, e atuando com boa fé para alcançar soluções sustentáveis. Já resolvemos questões dos meses 6, 8 e 9 de 2024 e vamos seguir buscando os prestadores que ainda não enviaram os arquivos”, destacou.
D’Abadia reforçou que a equipe técnica segue à disposição dos médicos para sanar dúvidas e avançar no esclarecimento das questões operacionais e pontuais. “Nada ficará sem resposta. Claro que queremos melhorar ainda mais e vamos chegar lá. O reconhecimento da existência da defasagem já é um avanço. Estamos no caminho certo e caminhando para um modelo mais justo e próximo do ideal”, declarou.