Michelle Rabelo
Goiânia - Desde que tomou posse como diretor-presidente do Sicoob UniCentro Br, Diogo Mafia busca diferentes caminhos para cumprir a missão que assumiu em outubro passado: compreender o cooperado em sua amplitude. Na noite desta terça-feira (11/11), ao realizar o 'Agrotalks UniCentro Br', os esforços da entidade estiveram voltados para a dimensão gerencial.
Isso porque, uma das pautas do encontro, exclusivo para membros da cooperativa de crédito, foi o impacto da reforma tributária no agronegócio. "Esse evento atende nossa premissa de capacitar cada vez mais aqueles que caminham conosco", disse Mafia.
Ao longo da noite, com a mediação de três importantes nomes do setor, o público pensou sobre o presente e o futuro do agronegócio, passando por perspectivas econômicas, oportunidades e desafios com os quais a área vem se deparando nos últimos anos, como o tarifaço imposto pelos EUA.
"É importante que nossos cooperados tenham informação suficiente para fazer bons acordos comerciais, utilizar bem seus recursos e prosperar financeiramente, mantendo seus negócios saudáveis", disse Mafia ao dar boas-vindas aos palestrantes: Antônio Cabrera (consultor e ex-ministro da Agricultura), Cristiane Chagas (especialista em crédito rural) e Ricardo BomGiorno (especialista em contabilidade rural).
A iniciativa ocorre às vésperas de uma grande mudança. "A partir de janeiro de 2026, a gente começa a acompanhar a implementação da nova estrutura tributária do país, o que muda todo o jogo. Então, quem não se preparar com antecedência pode realmente se complicar. Além de termos, no Brasil, o sistema tributário mais confuso do mundo, vamos ficar por alguns anos rodando com dois conjuntos diferentes de regras", observa Diogo, se referindo ao fato de que o processo de implementação completo da reforma tributária deve se estender até 2033. A primeira fase da transição entra em vigor em 1º de janeiro.
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