A Redação
Goiânia - A Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) aprovou a manutenção da taxa de registro de atos das cooperativas para o ano de 2026. O valor, que permanecerá em R$ 583, tinha um reajuste previsto de aproximadamente 4%, o que elevaria a taxa para R$ 606,32. A decisão, positiva para o cooperativismo goiano, foi fruto da atuação do Sistema OCB/GO
Representante da OCB/GO na Juceg, a advogada Ludimila Figueiredo Barbosa apresentou voto contrário à proposta de aumento da taxa para as cooperativas, durante a reunião plenária. A advogada defendeu a manutenção do atual valor, ao argumentar que a arrecadação do órgão está equilibrada atualmente e que outros Estados que possuem um número maior de cooperativas cobram taxas menores.
“Para uma cooperativa arquivar um ato na Juceg, ela paga R$ 583. O valor é um só, independentemente do tamanho da cooperativa. Ou seja, o aumento impactaria principalmente as cooperativas pequenas”, explicou Ludimila.
Entre as principais cooperativas beneficiadas destacam-se as de artesanato, reciclagem e agricultura familiar, que trabalham com margens menores de faturamento e sobras.
O presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, destacou a relevância de um representante do cooperativismo goiano dentro da Juceg e a importância da atuação em favor das cooperativas. "A manutenção do valor das taxas mostra a importância de termos uma vogal representando o cooperativismo na Junta Comercial do Estado de Goiás. Significa também menores custos para as cooperativas e, consequentemente, mais ganhos aos cooperados.”
O Sistema OCB/GO conta com uma vogal na Junta há quatro anos, por meio de decreto do governador Ronaldo Caiado. Atualmente, Ludimila é uma das 14 vogais na Juceg, que são representantes dos diversos setores produtivos de Goiás na Junta, com direito a voto.