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Caso Pollyana Arruda

Suspeito de matar publicitária é solto

Nova Lei de Prisão Provisória garantiu soltura | 02.08.11 - 23:03 Suspeito de matar publicitária é solto O assassinato de Pollyana Arruda Borges, 26 anos, ocorreu em 23 de setembro de 2009 (Foto: álbum de família)

 

Cleomar Almeida e Catherine Moraes

Um dos suspeitos de ter assassinado a publicitária Polyanna Arruda Borges, 26 anos, foi beneficiado pela nova Lei de Prisão Provisória, que entrou em vigor em 4 de julho e alterou 32 artigos do Código de Processo Penal. Assad Haidar de Castro conseguiu a liberdade porque, até o momento, responde na Justiça apenas por roubo de carga e porte de arma.

Castro pode retornar à prisão em cerca de 40 dias, quando deve ser concluído o inquérito sobre a morte de Polyanna. A expectativa é do delegado Odair José Soares, que já era responsável pelo caso antes de assumir a Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc). O crime ocorreu em 23 de setembro de 2009.

Segundo o delegado,  o suspeito deve ser indiciado por homicídio, estupro e roubo de carro e pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão.

Sofrimento

A mãe, Tânia Borges, declara que o descontentamento é grande devido a falta de ligação de Assad com o caso Polyanna. "É triste pensar que ele durante o tempo em que Assad foi preso não conseguiram avançar nas investigações de modo que ele tenha sido beneficiado com a nova lei de prisão preventiva", indigna-se. 

Apesar do sofrimento, Tânia diz que todo o barulho causado pela liberação faz com que o caso volte à tona e talvez as autoridades busquem, com isso, solucionar o mistério que envolve a morte da publicitária. "A polícia goiana conta hoje com uma equipe muito eficiente. Minhas expectativas são boas e espero que, finalmente, o caso seja concluído e a condenação justa." 

Crueldade
De acordo com as investigações, Assad e outros dois suspeitos abordaram Polyanna na porta da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás, no Jardim Goiás e a levou para o Residencial Humaitá, na Região Norte da Capital. A vítima foi espancada e estuprada antes de ser morta com sete tiros.

O interesse inicial do trio era levar o carro da publicitária, o Prisma preto placas NKC-5623, de Goiânia. O roubo, segundo um dos suspeitos, tratava-se de uma encomenda de um grande receptador de Goiânia.

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