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Violência doméstica

Filhos de mulher esfaqueada seguem na rua do crime

Vítimas mulheres são quase o dobro de 2010 | 31.08.11 - 15:57 Filhos de mulher esfaqueada seguem na rua do crime Crime aconteceu na residência do casal, no Setor Pedro Ludovico (Foto: Adalberto Ruchelle)

Catherine Moraes

Um conturbado relacionamento de 15 anos teve um fim trágico na madrugada desta quarta-feira (31/8). Débora Cristina Borges Martins, 31, foi morta na frente dos cinco filhos após levar 14 facadas na região do pescoço. O crime, cometido pelo marido, Djalma Oliveira da Silva, 35, ocorreu por volta de 4h, na residência do casal, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. O suspeito fugiu de bicicleta, com rumo desconhecido e continua foragido.

Com a tragédia, as cinco crianças, com idades entre 1 e 11 anos, estão sob os cuidados da tia, Flávia Cristina Borges, que mora na mesma rua onde aconteceu o crime. A irmã da vítima já havia registrado uma ocorrência contra o agressor, mas a denúncia acabou retirada pouco tempo depois por Débora. Sem o registro, a polícia ficou impossibilitada de agir.

“O crime é um homicídio qualificado, um crime hediondo, e poderia ter sido evitado. A dica para quem tem um relacionamento com alguém que demonstre agressividade é o término da relação. Se houver resistência, a polícia deve ser acionada”, afirma a titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), Adriana Ribeiro.

De acordo com a delegada, a mulher, cansada da relação, teria começado a se embriagar, além do uso excessivo do cigarro, e o marido não aceitou. Quando chegou a casa, pouco antes do crime, a mulher estaria bebendo com vizinhas. Ele pediu à esposa, que parasse com a bebida, mas ela resistiu. Assim, ele pegou uma faca e a atacou.

Uma vizinha disse que acionou a Polícia Militar durante a madrugada quando percebeu que o casal brigava, entretanto a PM não teria aparecido. A Delegacia de Homicídios vai apurar o fato.

Trauma
 Os filhos do casal presenciaram tudo e saíram correndo em direção à casa da tia. Uma das crianças gritava que o pai tinha matado a mãe e Djalma, na tentativa de conter o barulho, tentou estrangulá-la. Entretanto, ela conseguiu fugir.

“Flávia aconselhava a irmã a acabar com o relacionamento, mas ela não tinha coragem. Segundo Débora, Djalma ameaçava matar a esposa, as crianças e cometer suicídio, caso ela quisesse o fim da união”, diz Adriana.

Aumento de 95,83%
Com a morte de Débora, em 2011, o número de mulheres assassinadas na capital, somente até o fim de agosto, chegam a 47, um aumento de 95,83% em relação ao número registrado em 2010, quando foram 24 mortes. Praticamente o dobro de homicídios. Entre a noite da última terça-feira (30/8) e a manhã desta quarta-feira (31/8), outros dois crimes aconteceram em Goiânia.

No Setor Andréia, Aline Martins de Oliveira, 15, foi assassinada na porta de casa por volta das 22h de terça-feira (30/8). Ela conversava com amigos quando dois homens passaram em uma motocicleta e efetuaram cinco disparos em direção à jovem. O crime é investigado pela DIH que ainda desconhece motivação e autoria.

Também na noite de terça, um corpo feminino, ainda não identificado foi encontrado com vários disparos em a um bar na Avenida José Barbosa Reis, no Setor Madre Germana II. Vestida short preto e blusa cinza, a mulher segurava um isqueiro, e não possuía documentos. Na calcinha, um cachimbo usado para fumar crack. O crime, segundo a polícia, pode ser motivado por um acerto de contas.


Comentários

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  • 17.12.2011 04:22 isabelle

    essa mulher é um bando de fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiilhas das putas

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