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Denúncia

Ministro do Esporte se defende de acusação de revista

Orlando Silva pede investigação da PF | 15.10.11 - 15:10
O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou neste sábado que já pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a abertura de um inquérito na Polícia Federal (PF) e garantiu que irá processar por calúnia os denunciantes entrevistados pela revista Veja.

"Felizmente no Brasil existe lei e o ônus da prova é de quem acusa. E não há nenhuma prova. E não há hipótese de haver prova, porque não há realidade nisso (na denúncia). Desafio os personagens dessa trama farsesca a apresentar alguma prova", afirmou o ministro, que está em Guadalajara acompanhando o primeiro dia dos Jogos Pan-Americanos.

Orlando Silva também relatou conversa com a presidente Dilma Rousseff. "Falei com a presidenta Dilma hoje [sábado]. Fui procurá-la para informar que tive notícia da reportagem que estava sendo feita e mostrei a ela nossos controles, para transmitir segurança. Foi uma conversa muito direta. Estou em missão fora do meu país e ela pediu para que eu continuasse com a minha agenda", revelou.

O ministro é apontado como principal beneficiário de um suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de convênios de sua pasta com Organizações Não Governamentais (ONGs). A denúncia foi feita pelo militante do PCdoB e policial militar João Dias Ferreira, preso pela Polícia Federal em 2010 por controlar duas das associações que recebiam recursos federais.

Em fevereiro deste ano, o jornal O Estado de S.Paulo revelou, em uma série de reportagens que o principal programa do ministério, o Segundo Tempo, se transformou em um instrumento financeiro do PCdoB, partido de Orlando Silva. Sem licitação, o ministro entregou o programa a entidades ligadas ao partido, cujos contratos com essas ONGs somaram R$ 30 milhões só em 2010.

Em entrevista à Veja, João Dias Ferreira confirma o favorecimento do partido nos contratos e afirma que o ministro recebeu pessoalmente remessas de dinheiro do esquema. A entrega, segundo a reportagem, foi feita dentro da garagem do Ministério do Esporte por Célio Soares Pereira, que servia de motorista e mensageiro do grupo. À revista, Pereira afirmou que esteve pelo menos quatro vezes entregando dinheiro na garagem do ministério, além da ocasião em que repassou diretamente ao ministro "maços de notas de R$ 50 e R$ 100" em uma caixa de papelão. (Agência Estado)

Comentários

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  • 17.10.2011 07:57 Salvador

    Ora poís, mais essa, e ai o que vai acontecer.

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