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Setor Jardim Colorado

Polícia fecha laboratório de adulteração de rótulos de cervejas em Goiânia

Produto era revendido para bares da Capital | 31.07.15 - 16:46 Polícia fecha laboratório de adulteração de rótulos de cervejas em Goiânia (Foto: divulgação/ PC)

Kamylla Rodrigues

 

Goiânia – A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) apreendeu, na manhã desta sexta-feira (31/7), cem caixas de cervejas com rótulos adulterados em uma residência que funcionava como laboratório de falsificação, no Setor Jardim Colorado, em Goiânia. Um jovem de 21 anos, responsável pelo local, foi preso em flagrante.

 

De acordo com o delegado Eduardo Prado, titular da especializada, a denúncia foi feita por um consumidor. “A pessoa tomou a cerveja em um bar e notou a diferença de sabor. Ele acionou a delegacia e nós chegamos até o fornecedor da bebida. Passamos um mês monitorando o suspeito e constatamos o esquema”, disse.

 

Segundo a polícia, Wanderson Junio de Paiva comprava cervejas de marcas inferiores e mais baratas e trocava as tampas e os rótulos por marcas famosas e mais caras. “Ele adquiria as tampinhas originais de garçons, em bares de Goiânia, alegando que os objetos seriam usados em obras de artesanato. Parte dos rótulos ele falsificava e a outra parte ele retirava de cascos vazios”, explicou Eduardo.
 


(Foto: divulgação/PC)

 

A polícia informou que o jovem comercializa 800 caixas de cerveja por mês em bares da Capital,  principalmente em estabelecimentos do setor Cidade Jardim, e em Aparecida de Goiânia. A caixa de cerveja de 600 ml, comprada por preços que variavam de R$ 49 a R$ 53 reais, era revendida depois por cerca de R$ 80 reais. O lucro mensal do suspeito chegava a R$ 6 mil.

 

Wanderson foi preso em flagrante na residência que funcionava como laboratório para a falsificação. “O local não tinha higiene. Além da prensa estar enferrujada, encontramos muitos roedores no local. Como as garrafas eram abertas naquele local, acreditamos que muitas bebidas foram contaminadas”, alertou o delegado.

 

O homem vai responder por adulterar produtos alimentícios, cuja pena varia de quatro a oito anos de prisão. A polícia vai investigar também se os donos dos estabelecimentos que compravam a mercadoria sabiam da adulteração. “Caso isso seja comprovado, eles vão responder por vender produto impróprio para o consumo”, finalizou. 
 


(Foto: divulgação/PC)


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