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PSD

Indecisão de políticos adia convenção estadual

Criação do partido encerra no dia 7 de outubro | 16.07.11 - 17:44 Indecisão de políticos adia convenção estadual José Vitti aguarda definição do PRTB (foto: Divulgação)

José Cácio Júnior

Diferentemente do que estava previsto, o Partido Social Democrático (PSD) não realizou a convenção estadual neste final de semana. Os organizadores da sigla em Goiás querem esperar a definição de políticos sondados para troca de legenda. A Justiça Eleitoral exige a criação de 13 diretórios municipais para definir a executiva estadual e o partido já conseguiu definir 20.

O PSD espera a decisão dos deputados estaduais Francisco Júnior (PMDB), José Vitti (sem partido) e Joaquim de Castro (PPS). Sem espaço no diretório do PMDB, Francisco Júnior conversa os detalhes da sua mudança. A proximidade com o deputado federal licenciado Thiago Peixoto (secretário estadual de Educação) e as críticas púbicas de peemedebistas aceleram a discussão sobre a sua saída.
 
Vitti e Joaquim, conhecido como Dr. Joaquim, só mudam de partido se não conseguirem comandar o diretório estadual das legendas em que estão. Dr. Joaquim não se bica com o presidente estadual do PPS, Gilvane Felipe.
 
Um dos principais soldados do PSD no início, Vitti disse que se afastou da "linha de frente" pois não tinha recebido a garantia de comandar alguns diretórios municipais da sua base eleitoral. Esse problema já foi resolvido. Hoje o deputado depende apenas do presidente nacional do PRTB. "Só vou me decidir se mudo para o PSD depois que resolver minha questão no meu partido. Se respeitarem a prerrogativa de o comando ser meu em Goiás, eu fico."
 
Insegurança
O grupo de políticos que poderiam mudar para o PSD seria bem maior se a nova legenda não fosse criada um ano antes das eleições municipais. Muitos prefeitos e vereadores estão com medo de ficar sem partido ano que vem para as disputas. Deputados também estão inseguros, já que a eleição de 2014 fica bem mais difícil se não tiverem capilaridade no interior do Estado.
 
Em nível nacional, a vida do PSD não será nada fácil. Seus integrantes têm menos de três meses para conseguir as 490 mil assinaturas necessárias, em nove Estados, para a criação do partido. Embora o mentor do PSD, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab ter anunciado a coleta de 1,2 milhões de assinaturas, nota da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, mostra que apenas 238 mil assinaturas foram certificadas.
 
Líderes de outras siglas também devem complicar a vida de kassab. O DEM, partido que mais perdeu quadros para o PSD, entrará com ações em cima de ações para atrasar ao máximo a criação da legenda. Uma das ações do DEM será exigir da Justiça Eleitoral a conferência de todas assinaturas. Outros partidos, como o PTB e o PPS pegarão carona com o Democratas e registrarão outras ações na Justiça.

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