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17.07.2011 19:40 Paulo Lacava
Sim senhores ... o Brasil bem que merecia tal derrota ... essa é a mais pura verdade ... acredito que em breve existirá um movimento chamado #adeusmano Fico triste com isso ... força Brasil ...
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A Redação
Com quatro cobranças de pênaltis desperdiçadas o Brasil deu adeus à Copa América de forma vexatória, sendo eliminado nas quartas-de-final pelo Paraguai depois de empate sem gols no tempo normal e também na prorrogação.
A eliminação foi ainda mais frustrante depois de domínio brasileiro por 120 minutos, com sequências de chances desperdiçadas - maioria delas devido a atuação inspirada do goleiro Villar, que se tornou o nome do jogo.
Na definição pelos pênaltis, Villar precisou defender apenas a cobrança de Thiago Silva, a terceira brasileira. Elano, André Santos e Fred simplificaram a vida do goleiro e mandaram para fora. Assim, o Paraguai precisou converter apenas duas cobranças para ficar com a vaga da semifinal. Depois de Barreto também desperdiçar sua cobrança, Estigarribia e Riveros converteram. O Paraguai enfrenta agora o vencedor de Chile e Venezuela, que jogam neste domingo.
Com a desclassificação, o Brasil perde a oportunidade de levar o terceiro troféu consecutivo da Copa América, após ganhar em 2004 e 2007.
Jogo e chances perdidas
Apesar da marcação sob pressão paraguaia, o Brasil aos poucos foi encontrando espaços e dominou o adversário. Tanto que o goleiro Julio César só precisou trabalhar nos minutos finais da prorrogação, em falta cobrada para a área brasileira.
No mais, o que se viu foi uma sequência de chances perdidas pelo ataque brasileiro. No primeiro tempo, aos 26 minutos, em boa triangulação, Ganso gira e encontra Robinho na entrada da grande área. Ele abriu jogo para Neymar livre pela direita, que chutou cruzado de primeira, para fora, rente à trave do goleiro Justo Villar.
Não demorou até Villar começar a mostrar por quê seria o nome do jogo. Aos 32, cresceu na frente de Lúcio e salvou chute do zagueiro, cara a cara com o gol. Aos 36, André Santos recebeu livre na esquerda e chutou por cima.
Na segunda etapa, Villar também tratou de segurar o 0 a 0, em chute de Ganso, aos 21 minutos. Aos 27, e aos 36 minutos, Pato teve duas chances, e Villar novamente salvou de forma milagrosa. Nem mesmo a entrada de Fred na vaga de Neymar, aos 36 minutos, serviu para salvar a seleção contra o Paraguai, como na primeira fase.
Empurrões e dois expulsos na prorrogação
Sem gol novamente na prorrogação, Mano testou Lucas na vaga de Ganso. Aos 11 minutos, Lucas Leiva esquentou o clima em entrada dura em Valdez, gerando empurrões e pontapés entre vários jogadores. Lucas Leiva e Alcaraz foram expulsos.
Sem o meio, Mano sacou Pato e promoveu Elano a campo, mas o placar não se alterou.
Cobranças bisonhas
Com a decisão nos pênaltis, esperava-se que a superioridade técnica brasileira se sobressaísse. Mas as cobranças assustaram a quem estava assistindo a partida. Elano isolou por cima do gol. Barreto também mandou para fora mantendo o 0 a 0. Thiago Silva, que aguentou os 120 minutos, cobrou mal, para defesa de Villar. Estigarribia colocou o Paraguai em vantagem.
Chegou a vez de André Santos, que também mandou para cima. Riveros também converteu sua cobrança. Com Fred na cobrança, a vaga estaria perdida se ele não convertesse. E o atacante mandou também para fora. Festa Paraguaia.
FICHA TÉCNICA
Brasil 0 (0) x (2) 0 Paraguai
BRASIL:Júlio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso(Lucas); Robinho, Alexandre Pato (Elano) e Neymar (Fred)
Técnico: Mano Menezes
PARAGUAI: Justo Villar; Antolín Alcaraz, Darío Verón, Paulo Da Silva e Aureliano Torres; Enrique Vera(Barreto) , Ortigoza, Riveros e Estigarribia; Lucas Barrios e Haedo Valdéz
Técnico: Gerardo Martino
Local: Estádio Ciudad de la Plata, em La Plata (Argentina)
Árbitro: Sergio Pezzotta (Argentina)
Assistentes: Ricardo Casas (Argentina) e Efraín Castro (Bolívia)
Cartão Amarelo: André Santos, Estigarribia
Cartão Vermelho: Lucas Leiva, Alcaraz