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Momento é ideal para valorizar nosso Estado | 06.06.12 - 17:21
O Brasil chega à Rio +20 já tendo perdido a chance de figurar entre os países mais comprometidos do mundo com a causa da preservação ambiental sustentável e o desenvolvimento de energias renováveis.
A presidente Dilma Rousseff rejeitou o desmatamento zero, modelo defendido por ambientalistas brasileiros e de outros países como medida global urgente para conter fenômenos como as mudanças climáticas decorrentes da emissão de gases nocivos ao planeta, resultantes da combustão de combustíveis fósseis e da queima de florestas e cerrado.
Diante desta realidade, seria muito interessante para Goiás entrar na Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, promovida neste junho pelas Nações Unidas no Rio de Janeiro, com uma proposta definitivamente inovadora.
Em total acordo com o pensamento preservacionista do atual governo estadual, Goiás tem a oportunidade de mostrar ao mundo que, no quesito sustentabilidade, é um dos Estados mais vanguardistas do País e do mundo por proibir o desmatamento de suas áreas verdes.
A proibição total de transporte de peixes pescados nos rios goianos, na minha opinião, é outra medida necessária para quem mira o futuro de nossos filhos.
Na área burocrática, muito se pode avançar. O processo de licenciamento ambiental para novos empreendimentos é extremamente moroso nas diversas esferas de poder, sujeito a falhas, e provoca muitos prejuízos, isso quando não leva o empreendedor a desistir do negócio.
Outras medidas de impacto do ponto de vista ambiental já vem sendo tomadas pelo Estado, como a preservação da diversidade da cultura de grãos, impedindo que Goiás se tornasse um Estado monocultor.
A execução desta realidade tornaria Goiás modelo de sustentabilidade para o mundo, valorizando sobremaneira a marca dos produtos made in Goiás. Isso certamente pode começar agora, quando a cúpula das Nações Unidas e chefes de Estado de todo o mundo debruçam suas atenções sobre o Brasil.