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Manoel Xavier Ferreira Filho

Uma andorinha só não faz verão

Sebrae auxilia goianos no exterior | 06.09.13 - 12:41

Goiânia - Sair do próprio país para trabalhar e tentar melhorar de vida é uma situação extrema. No exterior, o emigrante sofre, além da discriminação, as dificuldades com o idioma e os costumes do local. Meses e anos de dificuldades, que nem sempre são superados com o passar do tempo.
 
Mas o sonho de ter uma vida mais tranquila, um negócio próprio ou até mesmo viver de investimentos movem o trabalhador goiano no exterior. É o alento de cada dia, que revigora e dá forças para continuar. No entanto, para fazer valer cada centavo adquirido no exterior, é necessário conhecimento. Não basta apenas juntar dinheiro, mas tem de saber a melhor maneira de aplicá-lo no presente e no futuro.
 
Por isso, o Sebrae Goiás está presente e participa do projeto Andorinhas - Migrante Empreendedor, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), Ministério das Relações Exteriores, Secretaria de Assuntos Internacionais de Goiás e Banco do Brasil. O trabalho em conjunto é fundamental para garantir a inclusão produtiva dos emigrantes.
 
A proposta do Andorinhas é promover condições de trabalho e acesso às linhas de crédito para que as pessoas que foram morar em outros países possam retornar a Goiás com a garantia de que terão subsídios para retornar ao mercado de trabalho no Brasil. É oportunizar melhores situações de recomeço não só para quem deixou o país, mas também para seus familiares, que, muitas vezes, recebem os recursos oriundos do exterior.
 
O Sebrae Goiás vai disponibilizar suas ferramentas de capacitação, como técnicas de abertura de empresa, linhas de crédito, planejamento, informações tributárias e tudo sobre o negócio que o emigrante pretende abrir. Os cursos serão realizados presencialmente, pelos familiares, e à distância, para quem está fora do Brasil.
 
Capacitar é importante porque a pessoa vai aprender todos os aspectos de gestão de sua empresa, incluindo finanças, mercado, pessoas e até mesmo produção, se for o caso; e vai poder aplicar esse conhecimento garantindo, assim, um índice de sobrevivência muito maior do empreendimento que ela pretende abrir. Sem falar que o momento para implantação do projeto pioneiro é muito favorável, pois muitos estão voltando ao Brasil por conta da situação de crise econômica em outros países.
 
Goiás tem aproximadamente 350 mil trabalhadores no exterior. Desses, cerca de 200 mil estão nos Estados Unidos. Juntos, eles enviam, por ano, R$ 900 milhões para o Estado. É um capital extraordinário que ajuda a alavancar a economia goiana. Nada mais justo que exista uma ação específica de capacitação para quem tanto colabora com o crescimento local.
 
Manoel Xavier Ferreira Filho é diretor-superintendente do Sebrae Goiás
 

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