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Parthenon Center: 45 anos de um dos símbolos do modernismo em Goiânia

Conheça a história do local | 18.06.21 - 17:43
Parthenon Center: 45 anos de um dos símbolos do modernismo em Goiânia Foto: Letícia CoqueiroCarolina Pessoni
 
Goiânia - "Maior obra arquitetônica do Estado de Goiás - Parthenon Center." Esse era trecho do anúncio veiculado na revista Veja, em 1976, divulgando o mais novo empreendimento de Goiânia.
 
O material trazia ainda uma foto da obra pronta e informações sobre a dimensão do edifício: "Localizado no centro da cidade, com 45.988,10 m² de área construída; 22 pavimentos servidos por 5 elevadores e contendo em seus 3 módulos: 160 salas para escritórios; 980 garagens em 7 pavimentos superiores com acesso através de rampas circulares; terraço ajardinado e restaurante panorâmico; 30 lojas comerciais térreas em 2 amplas galerias de acesso para 4 ruas e o primeiro heliporto de Goiânia."
 
Hoje, 45 anos depois, o Parthenon Center é ainda um dos símbolos do centro da Capital. Em contraste com o art déco característico da região, o estilo moderno da edificação conta com traços geométricos em um prédio de quase de 70 metros de altura, ilustrando o crescimento urbanístico da capital.


Anúncio na revista Veja divulgava o Parthenon Center em 1976 (Foto: Tania Mara Bonaldo/Arquivo Pessoal)
 
O condomínio foi erguido na Rua 4, onde anteriormente funcionava o primeiro Mercado Municipal da cidade, antes dele ser transferido para a Rua 3, sua localização atual. O projeto é do arquiteto Antônio Lúcio Ferrari Pinheiro, que trouxe a influência da arquitetura mineira para Goiânia. O Parthenon é considerado um dos símbolos da consolidação do modernismo de 1970 na capital.
 
A síndica do Parthenon Center, Tania Mara Bonaldo, já está há dez anos na gestão e administração do condomínio. Ela conta que o edifício foi feito para se destacar entre os prédios do Centro de Goiânia. "A estrutura, que lembra as construções gregas da antiguidade, veio para se tornar um símbolo de avanço para a capital do Estado. O contraste das formas circulares com as retas foi proposital e pensado para chamar a atenção de quem passasse no Centro de Goiânia. Foi o primeiro prédio garagem do Estado", destaca.
 
Como administradora do condomínio, Tania diz que se sente parte da história de um passado não tão distante, como uma "protagonista de um desenvolvimento urbano e social para a nossa cidade." Ela diz ainda que é, ao mesmo tempo, um privilégio e um desafio administrar um edifício que faz parte da história e é um dos cartões postais da cidade. "É uma responsabilidade fazer com que a rotina de um dos prédios mais famosos de Goiânia funcione dia e noite. Trabalhar aqui precisa de muita atenção e responsabilidade. São mais de mil pessoas que frequentam diariamente o edifício", pontua.
 

Pôr do sol visto de um dos pavimentos de estacionamento do Parthenon Center (Foto: Letícia Coqueiro)

O edifício, construído para se tornar um centro comercial no coração da cidade, ainda mantém uma parte desta tradição. Entretanto, boa parte das salas hoje é ocupada por profissionais liberais, como odontólogos, contadores e advogados, além da Orquestra Sinfônica de Goiânia, o Centro Cultural Octo Marques e o atendimento ao público da Rede Mob (antigo Setransp). O local também já abrigou um dos mais tradicionais cartórios de Goiânia e o Museu de Arte Contemporânea, que foi transferido para o Centro Cultural Oscar Niemeyer em 2006.
 
Lendas urbanas
Como uma boa referência da cidade, o Parthenon Center também é cenário de algumas crenças urbanas de Goiânia. Diz a lenda que o local é mal assombrado e que, por este motivo, o oitavo andar é interditado.
 
Outra história é de que uma alma penada causaria barulhos estranhos no local, além de uma "voz" que sempre pediria água. Dizem que essa "voz" só parou de gritar depois que foi colocado um copo com água no corredor do oitavo andar.
 
Tania conta que essas e outras histórias são comuns no prédio, principalmente quando são contadas pelos funcionários mais antigos. "Há relatos de assombrações por esses corredores (risos). Mas são assuntos que não podem atrapalhar a rotina do condomínio, bem como o nosso trabalho", pontua.


A coluna Joias do Centro tem o apoio da Sim Engenharia
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Comentários

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  • 19.06.2021 17:58 Frederico Rabelo

    Caros, Existe uma informação errada na reportagem de vocês. O projeto de arquitetura foi feito pelo escritório Arquitetos Associados, constituído pelos sócios Eduardo Simões Barbosa, Elias Daud Neto, Fernando Carlos Rabelo e Roberto Benedetti, todos eles formados na UFMG. Não sei qual fonte consultaram mas já é a segunda vez que leio algum texto sobre o edifício dizendo que o projeto é do Antônio Lúcio

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