Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 14º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Sobre o Colunista

Puro-Sangue .
Puro-Sangue .

/ atendimento@aredacao.com.br

PURO-SANGUE

O jóquei Michel Platini e seus 17 anos no Jockey Club de São Paulo

Espaço passa por obras de restauro | 13.01.22 - 14:30 O jóquei Michel Platini e seus 17 anos no Jockey Club de São Paulo (Foto: Acervo Pessoal)

Pedro Jacobson

São Paulo -
É bastante comum que jóqueis profissionais tenham seus primeiros contatos com o turfe logo na infância ou adolescência. Mas poucos tiveram a oportunidade de conhecer as corridas de cavalos tão cedo quanto Michel Platini. Como ele mesmo diz, é “nascido e criado em um Jockey Club". Atualmente matriculado no Jockey Club de São Paulo (JCSP), Platini nasceu e cresceu em uma das casas que cercavam o hipódromo do bairro Madalena, em Recife. Lá ele viveu até os 17 anos. 
 

Hipódromo Madalena, onde Michel viveu até os 17 anos (Foto: Reprodução Twitter)
 
Mesmo "vivendo" em um Jockey Club, Michel se interessou inicialmente por outro esporte. “O que eu gostava mais de fazer era jogar futebol, treinei nas escolinhas do Sport e do Santa Cruz. Mesmo assim sempre tive contato com cavalos. Quando meu pai me deu meu primeiro e único cavalo, um pônei na verdade, acabei gostando e entrei no Projeto Pônei de Recife, feito por Chico Mendonça,” relembra o competidor.
 
O início da carreira do atleta no turfe foi registrado pela imprensa local. “Esse bonitinho aí sou eu”, diz ele ao mostrar sua aparição na TV. 
 
 
Após participar do Projeto Pônei de Recife, aos 17 anos, ele foi selecionado para integrar a escola de aprendizes do Jockey Club de São Paulo. Coincidentemente, 17 anos depois, aos 34, o jóquei trabalha e possui cerca de 300 vitórias no hipódromo Cidade Jardim. Mas já competiu, além de Recife e São Paulo, nos Jockeys do Paraná, Rio Grande do Sul e no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. Fora do Brasil, o atleta já correu na Noruega e Suécia. 

Em São Paulo, o competidor é um bom observador não só da pista, mas também dos bastidores. É que o Jockey Club de SP atualmente está em obras. "Sempre vejo os funcionários trabalhando”, conta. O trabalho que Michel vê acontecer é o projeto de restauro do espaço, desempenhado pela Elysium Sociedade Cultural. O objetivo é preservar o patrimônio do JCSP, devolvendo a aparência e conservação originais, pensadas por Henri Sajous nos anos 50. 

Conquistas
O destaque mais recente de Michel no JCSP foi a Prova Especial Almirante Barroso, realizada em dezembro. O atleta venceu montado na égua Mutlu San, com diferença de apenas 1 corpo para o segundo lugar. “Mutlu San é uma égua boa, que eu ainda não tinha montado nas competições. Já tinha trabalhado ela várias vezes antes, então seu treinador me deu a oportunidade de montá-la e, graças a Deus, deu tudo certo e eu ganhei”, explica ele.
 

Michel e Mutlu San na Prova Especial (Foto: Porfírio Menezes/JCSP)
 
Quando o competidor fala em "trabalhar" o animal, ele se refere às corridas matinais, que ocorrem entre 6h e 9h, de segunda a sábado. Assim como os jóqueis precisam realizar treinos, como corrida e bicicleta, para manterem o baixo peso, os cavalos também necessitam de treinos de fôlego e resistência. É nesse processo que entra o papel das matinais, que também são importantes para que os competidores consigam convites dos studs (bandeiras de proprietários dos cavalos) para montarem nas competições. 
 
No geral, Michel Platini se mostra um atleta bem humorado, sem deixar de lado sua ambição no esporte. “Minhas expectativas para o ano de 2022 são de obter o melhor desempenho possível e, assim, espero que apareça alguma oportunidade para ir para fora do Brasil”, comenta ele, determinado a continuar ampliando suas conquistas no turfe. 
 
 

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:

Sobre o Colunista

Puro-Sangue .
Puro-Sangue .

/ atendimento@aredacao.com.br

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351