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“O restauro é o símbolo da reestruturação”, diz diretor executivo do JCSP

José Carlos Pires fala dos principais desafios | 07.04.22 - 08:38 “O restauro é o símbolo da reestruturação”, diz diretor executivo do JCSP Detalhes dos gradis ornamentados das Tribunas Sociais do Jockey Club (Foto: Reprodução/JCSP)
Gabriel Neves 

São Paulo - 
Há quase três anos em pleno processo de restauro, o Jockey Club de São Paulo (JCSP) é considerado um marco arquitetônico. Projetado há mais de 80 anos, hoje carrega como principal desafio manter a unidade entre a tradição do turfe e o entretenimento cultural no pós-restauro. Quem faz esta avaliação é José Carlos Pires, diretor executivo do JCSP, que falou com exclusividade ao jornal A Redação
 
“O restauro é o símbolo da reestruturação do Jockey Club de São Paulo — patrimônio arquitetônico, histórico e cultural do país. Como qualquer construção com mais de 80 anos, os edifícios necessitam de ajustes e adequações”, observa Pires. “Uma grande oportunidade para o JCSP proporcionar ao público geral uma experiência cultural dentro do seu espaço, que é voltado ao turfe, mas ainda com entretenimento e tradição caminhando juntos.”
 

José Carlos Pires, diretor executivo do JCSP (Foto: Marcelo Mastrobuono/Revista Horse)
 
Tocadas pela Elysium Sociedade Cultural, as obras de restauro seguem uma linha de trabalho delicada. “Por conta da singularidade dos edifícios e dos móveis históricos, o restauro dos mesmos se torna complexo e um trabalho um tanto sofisticado, visto que algumas peças não possuem linhas de produção [atualmente]”, pontua Pires. 
 
O diretor executivo explica ao AR que não é tão simples encontrar hoje em dia móveis ou até mesmo peças que sejam iguais às do Jockey — muitas feitas ainda na década de 1930. “Na época em que foram feitas, eram sob medida, por encomenda. Isso nos obrigou a contratar artesãos para replicar, em casos extremos, algumas fechaduras e dobradiças, por exemplo.”
 
Desafios 
Os dois anos intensos de pandemia da covid-19 impuseram desafios a diversos segmentos. E, no trabalho de restauro do Jockey Club de São Paulo, não foi diferente. O conjunto hípico sofreu atrasos para a continuidade dos trabalhos. Mas eles não pararam. Hoje, a sensação perante o que já foi concluído é de satisfação. “Estamos satisfeitos com o andamento das obras até aqui, ainda que os prazos tenham sido impactados pela pandemia”, diz Pires. 
 
Cada estrutura específica do Jockey é trabalhada em partes e com uma atenção diferente, conforme já mostrou o AR. Na avaliação de Pires, o foco é a constância das obras. “Nosso objetivo é dar continuidade aos trabalhos e restaurar todo o conjunto de edifícios tombados do Jockey Club de São Paulo nos próximos anos”, arremata. 


 
 
 

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