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Sobre o Colunista
José Abrão
José Abrão é jornalista e mestre em Performances Culturais pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG / atendimento@aredacao.com.br
(Foto: divulgação)Na última sexta-feira (6/5) a cantora norueguesa Sigrid lançou seu segundo disco, How to let go e, caso o nome não seja indicativo o suficiente, o álbum reforça uma longeva e duradoura tradição musical em todos os idiomas e culturas: o cancioneiro de pé na bunda.
Um fator particular deste: em How to let go, o eu-lírico de Sigrid em todas as canções é quem dá o mencionado chute, o que por si só o diferencia de outras grandes cantoras pop-indie como Lorde ou mesmo da maior parte do sertanejo brasileiro.
Portanto, embora seja um disco com 12 músicas sobre o término de um relacionamento, não é necessariamente um álbum sobre afogar as mágoas ou sobre dor-de-cotovelo. Pelo contrário. Enquanto algumas músicas de fato possuem uma onda mais de bad, como “It gets dark”, “Burning bridges” e “Thank me later”, outras possuem uma pegada muito mais alegres e empolgantes.
Este é o caso de “Mirror”, uma música total pró-auto-estima, e “Dancer”, assim como a ainda mais dançante “A Driver Saved My Night”. Com estas canções, o disco acaba por contar uma curta historinha: do coração partido até a superação e a se estar se sentindo muito melhor com os outros e consigo mesmo.