Gabriel Neves
São Paulo - Quem visitou o Jockey Club de São Paulo durante a realização da 98º edição do Grande Prêmio São Paulo de Turfe, entre os dias 13 e 15 de maio, teve a oportunidade de acompanhar de perto os detalhes da obra de restauro do complexo hípico. Produzida pela Elysium Sociedade Cultural, a exposição trouxe ao público peças importantes do mobiliário do Jockey.
Aliás, é o mobiliário que pelos próximos três meses continuará sendo restaurado. São cerca de 269 peças que vão de cadeiras e poltronas a lustres. Essa parte do trabalho consiste em recuperar a estrutura da mobília e, caso necessário, fazer a troca de tecidos. Em ambos os casos, as condutas adotadas pela equipe primam sempre por intervenções mínimas, que não causem dano ao aspecto original de cada peça.
Giulyane Nogueira, diretora executiva da Elysium Sociedade Cultural, destaca os desafios do trabalho com peças antigas, como as do Jockey. “Para trabalhar com restauro de bens tombados, como é o caso, é necessário ser qualificado mesmo, pois não se trata de uma reforma ou construção qualquer. É uma atividade minuciosa que tem como objetivo trazer de volta o patrimônio exatamente como ele era quando foi construído”, pontua.
Durante exposição, houve restauro ao vivo de cadeira do Jockey (Foto: Reprodução/Instagram)
O público que passou pela exposição também conferiu o restaurador Wagner Matias de Souza trabalhando ao vivo no restauro de uma das cadeiras mais emblemáticas do Jockey. A expectativa agora deve se concentrar nos salões do Jockey, que fazem parte da próxima etapa das obras.