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Trote e galope: as modalidades de corridas no turfe

Entenda cada formato | 25.08.22 - 14:21 Trote e galope: as modalidades de corridas no turfe Corrida realizada no JCSP (Foto: Divulgação/JCSP)

Pedro Peralta 
 
Goiânia - A corrida de cavalos tem seus primeiros registros na Inglaterra, por volta do século XVII. Assim como em qualquer modalidade competitiva, o turfe se diferencia por diversas características, desde o tipo de cavalo usado, até o formato de corrida que será disputada.  
 
Atualmente, existem duas principais categorias que ocorrem nos hipódromos espalhados pelo mundo: o trote e o galope. Esses formatos se diferenciam pela velocidade e a maneira de passada do animal. Com o foco em alcançar um melhor desempenho, são utilizados cavalos com características físicas especializadas para cada páreo.
 
O galope é a forma de corrida mais tradicional que existe no turfe. É um tipo de passada em quatro tempos, onde a pata frontal do animal avança até a linha do focinho, enquanto, ao mesmo tempo, ele estica toda a perna traseira. Neste andamento, o cavalo fica por um breve período suspenso por inteiro no ar e consegue atingir maiores velocidades, que podem chegar a 64 km/h. 
 
No galope com obstáculos são usados diferentes tipos de barreiras para serem transpassadas pelo cavalo. Já o galope sem obstáculos é a modalidade mais comum, podendo ser disputada em pistas de grama ou areia, com 2400m.
 
A modalidade de trote consiste em um tipo artificial de passada reproduzida pelo cavalo. No trote, um par de pernas diagonais do animal toca o solo e, depois de um momento de suspensão, ele salta, apoiado no outro par diagonal.
 
Esse formato de corrida se divide em trote montado, onde o jóquei conduz o cavalo em cima dele, com distância que varia entre 1800 e 3 mil metros. E também no trote atrelado, no qual o jóquei corre em uma pequena charrete, conhecida como sulky.
 
No Jockey Club de São Paulo (JCSP) só ocorrem as corridas no tipo galope. São elas as responsáveis por movimentar um dos hipódromos mais tradicionais do País, dono do maior complexo em Art Déco do mundo.

E por falar em arquitetura, para além dos páreos e das apostas, quem visita o JCSP pode observar as várias transformações do complexo. A estrutura passa por um processo de restauro, realizado pela Elysium Sociedade Cultural, com o objetivo de recuperar as características originais.
 
 


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