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Personalidades não tão famosas fazem parte da história do Centro de Goiânia

Engenheiros e médicos estão neste rol | 12.05.23 - 18:45
Personalidades não tão famosas fazem parte da história do Centro de Goiânia Foto: Divulgação
Carolina Pessoni
 
Goiânia - Que Pedro Ludovico e Attilio Corrêa Lima são nomes fundamentais da história de Goiânia, é de conhecimento geral. O então governador e o arquiteto e urbanista foram responsáveis por traçar, literalmente, a trajetória da cidade e, especialmente, de sua região central. 
 
Entretanto, outros nomes, figuras anônimas para grande parte da população goianiense, também ajudaram a construir a trajetória da capital e têm importância fundamental em sua formação.
 
De acordo com o historiador Wolney Unes, a construção de uma cidade vai além de personalidades, heróis e famosos. "Uma cidade se faz com pessoas normais, do cotidiano, mas que exerceram seu ofício com excelência, que foram precursoras de uma atividade, de uma forma de viver. Todos nós, que viemos depois dessas pessoas, devemos a elas o caminho aberto", destaca.
 
Veja quatro personalidades nem tão famosas que fizeram parte da história de Goiânia e, especialmente, da região central:
 
Altamiro de Moura Pacheco: médico e pecuarista, doou grande parte das terras para instituições públicas de Goiânia, como a área destinada para a construção do aeroporto, que se chama Santa Genoveva em homenagem à sua mãe. Sua casa, situada na Avenida Araguaia com a Rua 15 é um dos marcos do Centro de Goiânia.
 
Construído nos anos 1940, no estilo eclético, e tombado como bem histórico de Goiânia pela prefeitura e pelo Estado, o sobrado foi doado em testamento por Altamiro de Moura Pacheco para a Academia Goiana de Letras (AGL) em 1993, três anos antes de sua morte. Além do sobrado, foi doado todo o seu acervo pessoal: fotos, medalhas, livros da histórica biblioteca, bens móveis e obras de arte que preservam a história de Goiás, tanto na abrangência da parte arquitetônica e histórica do imóvel quanto ao acervo cultural nele inserido.
 
Altamiro foi um dos principais articuladores da fundação da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e da UFG, tendo sido o responsável por entregar o documento com o pedido de fundação da universidade nas mãos do próprio presidente Juscelino Kubitscheck. Foi também o responsável pela compra das terras do futuro Distrito Federal. Era o proprietário da área verde de cerca de 3.200 hectares, às margens da BR-060, que se tornou o Parque Ecológico que leva seu nome.
 



Basileu Toledo França: jornalista, escritor, historiador e professor, teve uma das primeiras escolas da cidade, o Instituto França. Mais tarde, doou o terreno ao Estado, para instalação de uma escola de artes, no Setor Universitário, a atual Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França. 
 
Natural de Jataí, escreveu vários livros sobre a história da cidade e de outros fatos de Goiás. Também foi membro da Academia Goiana de Letras (AGL) e do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), do qual foi presidente, e foi co-autor em 1961 do Estatuto da UFG. Viveu em Goiânia até os 84 anos, estudando, conhecendo, descobrindo e produzindo livros.
 







Jorge Félix de Souza: engenheiro-arquiteto, foi professor da então Escola Técnica e responsável por vários projetos da nova capital, como a estrutura do Teatro Goiânia, da Catedral Metropolitana, da Igreja Imaculado Coração de Maria, entre outros. Atuou também na construção do Coreto da Praça Cívica e do relógio da Avenida Goiás e esteve à frente de todas as obras da Arquidiocese de Goiânia, incluindo as da Catedral Metropolitana, Colégio Ateneu D. Bosco (projeto e construção), convento dos Padres Redentoristas e Colégio Santo Agostinho. 
 
Deixou ainda um livro de poemas e várias telas com pintura a óleo. Foi homenageado ao nomear a Biblioteca do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG).
 



Mauricinho Hippie: um dos primeiros hippies da cidade, fazia artesanato, tocava sanfona primorosamente e andava pela cidade de bicicleta, com roupas diferentes ou femininas e longos cabelos cacheados, entre os anos de 1960 e 1990. 
 
Maurício Vicente de Oliveira, seu nome de registro, declamava poesias, fazia performances corporais e atuava em defesa dos direitos dos homossexuais em uma época conservadora. Suas ações ajudaram a fundar a Feira Hippie, na Avenida Goiás, que reunia músicos, artesãos e artistas plásticos.











 

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